segunda-feira, 25 de maio de 2009

Fellipe Bastos

Sabemos que, a vida, é feita de oportunidades. No caso concreto do Benfica, dou em mim a pensar a razão de nem sempre serem dadas essas oportunidades a determinados jogadores.
Falo em particular de Fellipe Bastos.
Jogador de origem brasileira, nascido em 1990-02-01 (19 anos de idade), jogou no último jogo, contra o Belenenses, fazendo um jogo de alto valor.
Fellipe Bastos, jogou no 1.º jogo, contra o Rio Ave, tendo entrado aos 62 minutos, rendendo Carlos Martins. Não voltou a jogar até aos 25m deste jogo, onde rendeu … Carlos Martins.
Fellipe Bastos, fez um jogo de elevado valor técnico, explanando o seu futebol, pelo relvado da Luz, fazendo lembrar … Shéu.
De uma maturidade impressionante, não consigo compreender a sua incógnita durante todo o campeonato.
Neste jogo, apareceu a um nível elevadíssimo, assumindo a liderança da equipa, sem temor, com uma classe impressionante, obrigando o Belenenses a pensar mais o jogo, perder mais o controlo da bola, quase o sufocando, pela falta de espaço para respirar.
Com a sua acção, o Glorioso, ganhou outra dinâmica no ataque, sendo mais coeso, defendendo mais à frente, ou seja, mostrou um futebol mais evoluído e eficaz.
Marcou um golo fantástico, onde se nota, um levantar a cabeça, e a intenção na colocação da bola, qual remate fulminante e de impar categoria.
Antes, já tinha ameaçado Júlio César, com outros dois remates, em que o perigo esteve eminente.

Pergunto: Onde esteve Fellipe Bastos, durante toda a época?

Não quero aqui ser advogado do Diabo e/ou entrar na critica fácil ao treinador Quique Flores. Nem pensar. É o treinador quem trabalha diariamente com os jogadores e será, pela lógica das coisas, o mais correcto sabedor daqueles que deve colocar a jogar.
Porventura, dir-me-ão que, Fellipe Bastos é ainda um “bebé” e terá muito tempo para jogar. É uma verdade. Mas também é verdade que Fellipe Bastos, mostrou uma “cultura” futebolística adulta, muito acima da média, deixando água na boca a todos os benfiquistas.
Mostrou uma energia e entrega muito superior a muitos daqueles que têm jogado sempre. Inclusive aquele que nas duas vezes em que jogou, substituiu. E eu sou adepto do futebol do Carlos Martins. Mas …
Na minha opinião, faltou a Quique um adjunto português. Um homem que colaborasse directamente ou servisse de elo de ligação com os jogadores, aconselhando, e porque não, com uma palavra de alerta para este ou aquele jogador.
Trapatoni, teve em Álvaro Magalhães, um suporte importante, sendo ... campeão.
Se Quique ficar, o que sinceramente me parece difícil, terá certamente no Fellipe Bastos, um jogador à altura para acompanhar Ramires, no meio-campo benfiquista
Fellipe Bastos, uma certeza no Benfica.

Qual a vossa opinião?

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