Sabemos que o Sistema tinha (e tem) tudo preparado para os dois 1.ºs lugares da Liga Sagres 2009/2010, sejam ocupados pelo Porto e Braga, respectivamente.
Com as contratações do inicio da época e as de Janeiro, tem-se apresentado o Benfica, naquilo que havia prometido o treinador Jorge Jesus, um autêntico rolo compressor, mostrando por onde passa, toda a sua classe e grandeza.
No entanto, tal nuance, em vez de, pelas “viboras” ser um facto de elogio, pasme-se que, o não é.
Aquilo que últimamente se tem lido e escrito até à exaustão, resume-se numa frase:
Bastou para tal que o Benfica tivesse tido alguns, muito poucos, jogos menos conseguidos.
As “víboras” apareceram no imediato, qual língua viperina a espalhar veneno por tudo quanto é imprensa.
Embora critico também concordo que os jogadores do Benfica estejam um pouco cansados. É que de goleada em goleada vão espalhando o perfume de um futebol arrasador, qual encanto dos afectos, e desencanto dos infiéis.
As equipas que têm jogado com o Benfica ou se formatam em autocarro de vários andares ou então deliciam-se no vislumbramento, perante um "estendal de roupa fina" cujo brilho encadeia os mais aluados interpretes da língua psi, psi, psi, psi.
Ontem dei por mim deliciado com o jogo do Benfica em Leixões, mas por outro lado, decepcionado com o DI Maria, Fábio Coentrão, e demais companheiros de equipa.
Não se mexiam, deixavam escapar a bola de forma infantil, mas com mais caricata incidência, ao DI Maria, que achando que a bola “queimava” as suas sapatilhas - e sabedor do valor monetário dessas - a deixou escapar para o interior das malhas da equipa do Mar. (Leixões)
Éder Luiz, trapalhão quanto baste, em clara desobediência ao grupo, com o qual deveria partilhar o seu jogo, resolveu oferecer a bola ao guarda-redes do Leixões, sendo esse um ingrato, pois não a quis receber, preferindo olhar para a dita, enquanto essa, de forma meiga e gentil, qual bonita mulher portuguesa, beijava as malhas, molhadas de uma chuva de fresco e terno amor.
Bem fizeram Óscar Cardoso, Saviola e demais companheiros. Não estando (tão) cansados como os referidos, apenas brincavam com a borrachinha, e assim disfarçavam o seu "mau" momento de forma.
Pelo exposto, aplaudo as “víboras” que porventura envergonhadas, quais répteis saídos de infindos e fedorentos buracos, assistiram a mais uma SERENATA À CHUVA, de uma equipa ......... CANSADA.