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A época de 2017/2018 iniciou-se no passado dia 5 de Agosto
com o jogo da Supertaça Cândido de Oliveira que, brilhantemente, o nosso Benfica
conquistou, depois de vencer o V. Guimarães por 3-1.
Confesso que estou algo preocupado com alguns sectores do
Benfica, nomeadamente a defesa. A época que vamos iniciar, a nível de
campeonato, é já na próxima 4.ª feira, em jogo considerado muito difícil, com o
Braga, pois todos os clubes querem e dão o que têm e não têm para ganhar ao
campeão Nacional, Sport Lisboa e Benfica.
Estamos sem guarda redes, sem defesa direito, e os nossos
centrais estão algo “velhos”. Isto é no plano subjectivo visto que esses lugares não estão vazios. Mas refiro-me a jogadores com um nível de classe futebolística acima daqueles que atualmente ocupam esses lugares
Podem-me dizer que o que lhes falta em “velocidade de pernas”,
sobras-lhes em experiência. É um facto. Mas será que os adversários, rapazes
mais jovens, pensam nisso?
O mês de Agosto vai terminar depressa. Sinceramente que, não
queria, estar até à meia-noite do dia 31 à espera de ver esses lugares que
referi preenchidos. É que, cada dia que passa, as opções mais válidas, ou
escasseiam, ou são cada vez mais onerosas.
Não sei se é inventado mas dentro de uma certa lógica até
acredito que seja verdade. Dizem os jornais que Júlio César pondera abandonar o
futebol. Tem contrato com o Benfica até 2018. Tem 37 anos de idade e, ultimamente,
tem sido muito acossado pelas lesões.
Tem um problema crónico nas costas que,
por ser crónico, não o larga e, quer queiramos quer não, o impede de ser o
Júlio César, como grande guarda-redes que foi, de o continuar a ser, quando livre de dores, o que, ao que parece é raro acontecer.
As indefinições no nosso plantel ainda são muitas. Temos
jogadores que, na minha opinião, deviam e podem sair. Fala-se de André Horta (
Marítimo), a fim de jogar mais vezes, de Carrilho para Inglaterra, de Pedro Pereira, que não mostrou na
pré-época ter sido válida, para o imediato, a sua contratação.
Pede-se o
regresso de Talisca por incumprimento do contrato com o Benfica, pelo Besikas. Hermes para rodar, enfim, vários dossiers por resolver. Jiménez já foi vendido, pelos jornais, uma dezena de vezes.
Sei que “Roma e Pavia”
não se fizeram num dia. Mas, como benfiquista, gosto de ver as situações do meu
clube, resolvidas a tempo e horas e não em cima do joelho, ou seja no último
dia de Agosto.
Sei que, como benfiquista, tenho que confiar nos dirigentes
do nosso clube. E, podem crer, que confio. Se calhar isto que estou a escrever
é um desabafo do meu ego, qual consciência vermelha e branca, feliz, orgulhoso, mas também preocupado, no que concerne ao meu amor incondicional ao Benfica.
Quero, queremos todos, a conquista do
PENTA. Sei, por
acreditar, que os dirigentes do nosso clube, tanto ou mais que eu, também o
querem.
Decerto que estão dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, a trabalhar
e empenhados em construir uma equipa ainda melhor que aquela que orgulhosamente
temos. Mas pronto. Precisava de desabafar com vocês alguns “ quês e porquês” que me
assaltam a mente e a alma, e preocupam o bom trabalhar do meu coração
benfiquista.
Gostava que comentassem o que acabo de escrever. Deixem a vossa opinião mesmo que seja totalmente ou parcialmente diferente da minha. Da discussão sincera, aberta, educada, nasce a luz. E os benfiquistas são a LUZ que ilumina mais alto.
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