domingo, 22 de junho de 2008

As decisões e as ... DECISÕES



A Federação, o Apito e a UEFA

A única coisa que tenho a dizer sobre o Apito Final é que é desonroso para o futebol português que as instâncias que devem julgar os seus casos não o façam dentro do tempo exigido. E, para cúmulo, quando havia uma promessa para que isso acontecesse. Só mostra que algo está errado na Federação Portuguesa de Futebol.
Sobre a visita do árbitro a casa de Pinto da Costa já se falou aqui. E já se opinou que era algo que nunca deveria ter acontecido. Mas são os juízes competentes que têm de julgar, desde que o façam. Chegou à UEFA e voltou para trás, porque em Portugal, onde tudo deveria estar decidido, fosse para que lado fosse, não estava.
É verdade que sem o F.C. Porto na Liga dos Campeões, o futebol português sairia empobrecido, mas não julgar, ou demorar tempo a mais para o fazer, só faz com que a discussão se prolongue. E a má imagem também.

In/MF
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Nós vivemos num Pais (Mundo) de brandos costumes.


Vivemos num Pais (Mundo) em que cada um, em cada pensamento, pensa exclusivamente na forma de se sobrepor ao outro. É a Lei da Selva. É a lei da sobrevivência.
Até ai, estamos totalmente de acordo. Basta que para isso, a forma de o fazer, seja leal.


Só que, como todos sabemos, a forma, quando estão em jogo, determinados valores, muda a sua “formula”.
Na questão em apreço, penso que, a forma de lidar com o processo Apito final, por parte da FPF, em relação ao Portoregional, não foi a mais correcta.
Mentiu-se na Uefa em favor de um clube que se sabe – porque houve condenação – que está envolvido em actos menos próprios, como são a tentativa ou corrupção activa, que para mim são análogas, e na sua essência e transparência, iguais.


O Portoregional, na conhecida arrogância do seu presidente corrupto, assumiu com pompa e circunstância a condenação da subtracção dos seis pontos. Foi corrupto e assumiu-o.


O Comité de apelo da Uefa, pela 1ª vez na sua história deu o dito por não dito.

A sua decisão foi tomada com base em dois argumentos:

- O Comité de Apelo quer ter a certeza sobre se a decisão da Comissão Disciplinar da Liga que condenou o F.C. Porto por tentativa de corrupção transitou em julgado, ou não.
- O organismo também defende que o Benfica e o V. Guimarães deviam ter sido ouvidos na decisão da Comissão Disciplinar.


Se houve falhas processuais, que levaram a esta conclusão, então fez muito bem, em devolver o processo à 1.ª instância.(Comissão Disciplinar)


Então e os responsáveis pela 1ª instância, não são pessoas competentes?
Não viram/verificaram essas falhas processuais?
Se não são competentes, o que (ainda) estão lá a fazer?


NÂO. Eu não vou por aí.


Na minha modesta e iletrada opinião, a decisão da 2ª instância (Comité de apelo), baseou-se só e somente na mentira planeada, corrupta e fraudulenta do pseudo Dr João Leal.
Este indivíduo, enganou os seus próprios princípios de causídico que o obriga por verdade à lei, a falar verdade e não a mentir. Bem sei que é advogado. Esses, merecem-me o maior respeito, quando defendem a verdade e não quando por interesses dúbios se “vendem” à falsidade e consciente mentira.


E o Portoregional, mais uma vez, depois de muito bem afastado, conseguiu os seus intentos, de novamente ser aceite, através de meios duvidosos que de transparentes, são iguais a um vidro opaco.


E assim, a Uefa que através do seu presidente Michel Platini, veio a público dizer que, aquele organismo não admitia BATOTEIROS, deve a esta hora não conseguir beber água, em virtude de ter a garganta tapada um um SAPO que os seus correligionários conceberam, pariram e criaram.


É esta a justiça que temos. Vivemos num mundo mentiroso onde aqueles que ainda lutam pela honestidade, só têm um fim: A insignificância.

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