Jorge Jesus: Treinador de um Nível Comportamental lamentável.

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Ao longo de seis épocas em que Jorge Jesus treinou o Benfica, sempre o defendi, mesmo contra outras vontades, que me “assobiavam” ao ouvido. Chegaram a dizer-me que os jogadores não estavam consigo, que Jorge Jesus não os respeitava, tanto em privado como publicamente – grito para Nolito em prol de Lima na marcação de uma grande penalidade – discussão com Óscar Tacuara, após a finalk da Taça de Portugal, em que o Benfica perdeu com o Guimarães por 1-2, entre outros episódios que, sempre deixei passar ao lado, para bem da minha estabilidade emocional.

A verdade é que se no passado recente defendi Jorge Jesus, hoje, não o posso fazer. Não como treinador de campo, que continuo a apreciar e a admirar, mas sim, como homem de nível, treinador de comportamento exemplar para com os colegas de profissão, no caso específico de Rui Vitória, actual treinador do Benfica.

Ontem, ouvi a entrevista que deu à RTP onde a dada altura se saiu com esta pérola:

«As ideias que estão lá são todas minhas, não mudou nada, zero. Vou jogar contra uma equipa que continua com as minhas ideias, mas eu não estou lá. O modelo continua o mesmo. Pensei que o novo treinador mudasse alguma coisa, mas não vejo nada»,

Por aqui se vê o quanto Jorge Jesus respeita os seus colegas - extensivo a jogadores - de profissão. 

Aliás o respeito que ao longo das épocas tem mostrado pelos treinadores de outras equipas, em que os exemplos são mais que muitos, mostram o nível que possui, o qual, esse sim,  é igual a Zero. 

Não vale nada. É mesquinho, mal educado, uma pessoa a nível desportivo possuidor de um nível de respeito para com o seu semelhante, simplesmente deplorável.

Chegou ao clube certo, com um presidente ao seu nível, a nível linguístico, pois pelo que se vê, estava no clube errado. 

Não lhe desejo mal como pessoa. Agora como treinador, desejo-lhe com todas as forças do meu benfiquismo que o Natal lhe traga filhós amargas. A justiça pode tardar mas não perdoa. 

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