segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mural Comemorativo

A história do Glorioso escreve-se a letras de ouro. Muitas vitórias, alguns dissabores, mas sempre Sport Lisboa e Benfica.



Muitos saudosistas ainda hoje lamentam a demolição do antigo Estádio da Luz.
Era de facto um monumento majestoso, ex-libris da cidade de Lisboa, quiçá de Portugal.
"Nascido" em 1954, fez as delicias de milhões de olhares e a quem foi dado o nome de Estádio da Luz.
Em estilo do melhor e mais bonito romance pode LER aqui o seu HISTORIAL
Em 1985 foi fechado o 3.º anel. Eu já arrumava carros nas imediações, chegando inclusive a indicar, super orgulhoso, o melhor caminho para a Catedral. Na minha qualidade de arrumador, nunca recebi qualquer moedita por isso. O meu orgulho era o melhor pagamento. Como estou velhote.
Assisti in-loco à demolição daquele monumento que albergava em seu seio cerca de 120 mil espectadores. Cheguei a vê-lo a abarrotar.
Aproximava-se o euro 2004 e era necessário tomar decisões. O Benfica atravessava na altura uma grave imagem perante a banca, e porque não dizê-lo, perante as instâncias que decidiam no nosso País.
Não demolir e construir de novo era perder o “comboio” da modernidade. Decidiu, e bem, a direcção do Benfica, avançar com a transformação, pelo que se iniciou a construção do Novo Estádio ao lado do antigo, ficando inserto nuns terrenos onde existia um campo de treinos relvado, e outros limítrofes.
Assisti a todas essas transformações que foram feitas por centenas de trabalhadores, dia e noite, sem parar, a fim de que o Estádio Novo, estivesse pronto, em tempo útil, para o euro 2004.
Foi uma luta árdua, vencendo a competência de quem orientou todos os trabalhos e decidiu em conformidade.
Não vou falar em nomes que estiveram antes, durante e após o evento. Foram HOMENS/MULHERES, BENFIQUISTAS de alma e coração, pelo que os conjugo e junto no placard da proficiência.
Não havia dinheiro e o crédito era precário. Assim numa associação de esforços foi decidido a aceitação de ajuda de benfiquistas que o quisessem e o pudessem fazer.
Nessa convergência quatro mil benfiquistas compraram títulos de fundadores da nova Catedral.
Não esquecendo, como nunca se esquece no Benfica, esse como outros eventos, foi ontem inaugurado por Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, um mural comemorativo, monumento que tem como intuito, perpetuar esses valorosos benfiquistas, com a inscrição dos seus nomes, numa forma de gratidão e reconhecimento do seu altruísmo e mérito.

O mural em referência encontra-se junto à estátua de Eusébio da Silva Ferreira, o maior símbolo vivo do nosso clube
Esta iniciativa ocorreu depois de um almoço, onde ao que se diz só se bebeu água, que assinalou o 7.º aniversário do novo estádio da luz, sendo conjuntamente homenageados os jogadores que disputaram e ganharam a final de 1960/61, da Taça dos Clubes Campeões Europeus, Mário Coluna, Mário João, Ângelo Martins, José Augusto e Artur Santos.
Faltaram alguns que não estiveram presentes fisicamente, mas estiveram em espirito, pois já foram chamados ao descanso eterno. Passaram-se 50 anos. Parece que foi ... ontem.
Estiveram também presentes Eusébio e António Simões. Mais uma vez o Benfica na linha da frente do progresso e na ratificação dos seus heróis e benfeitores.
Toda a direcção do Benfica e seus convidados fizeram ainda uma visita guiada ao departamento de Reservas, Conservação e Restauro e ao Centro de Documentação e Investigação do Benfica, instalações onde estão a ser trabalhadas as peças que vão estar expostas no museu do Benfica, mostrando assim todo o apoio e uma forma de congregação de ideias e intenções, para que o Benfica seja cada vez mais um clube de referência e prestigio Mundial.

Isto e muito mais, é o Sport Lisboa e Benfica

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