Esclarecimento
O jornalismo dos números
Há vezes em que a tentação de se achar que se dominam os números é demasiado grande, de tal forma que nos impede de fazer um telefonema esclarecedor que nos permita evitar cair num erro grosseiro.
O Correio da Manhã, em parangona de primeira página, titula que o “Benfica paga 3,9 milhões por guarda-redes de 17 anos”.
No relatório e contas da Benfica SAD pode ler-se, no seu ponto 18 o seguinte: “De referir que os investimentos efectuados atletas Franco Jara, Nicolas Gaitán e Jan Oblak, num montante global de 17.760.000 euros (…) não se encontram reflectidos no activo do Grupo pelo facto desses direitos só pertencerem à Benfica SAD a partir de 1 de Julho de 2010, conforme estipulado nos referidos acordos.”
Da leitura deste parágrafo, Hugo Real, o jornalista que assina a notícia, foi aos comunicados de compra da Benfica SAD, declarados à CMVM, pelos atletas Franco Jara e Nicolas Gaitán e todo o remanescente entendeu imputa-lo ao valor da contratação de Jan Oblak.
Hugo Real, até pode perceber de números – de resto veio do Diário Económico – mas parece perceber pouco de futebol.
Nos 17.760.000 euros declarados pela aquisição dos três jogadores, além do valor da compra, também se encontram os valores pagos pelos direitos de formação e os respectivos mecanismos de solidariedade, além dos respectivos prémios de assinatura.
Um telefonema teria sido suficiente para esclarecer semelhante equívoco, a não ser que a tendência para o sensacionalismo seja mais forte que a necessidade do rigor que devia reger a actividade jornalística.
Jan Oblak custou à Benfica SAD cerca de um terço do montante noticiado pelo Correio da Manhã.
O jornalismo dos números
Há vezes em que a tentação de se achar que se dominam os números é demasiado grande, de tal forma que nos impede de fazer um telefonema esclarecedor que nos permita evitar cair num erro grosseiro.
O Correio da Manhã, em parangona de primeira página, titula que o “Benfica paga 3,9 milhões por guarda-redes de 17 anos”.
No relatório e contas da Benfica SAD pode ler-se, no seu ponto 18 o seguinte: “De referir que os investimentos efectuados atletas Franco Jara, Nicolas Gaitán e Jan Oblak, num montante global de 17.760.000 euros (…) não se encontram reflectidos no activo do Grupo pelo facto desses direitos só pertencerem à Benfica SAD a partir de 1 de Julho de 2010, conforme estipulado nos referidos acordos.”
Da leitura deste parágrafo, Hugo Real, o jornalista que assina a notícia, foi aos comunicados de compra da Benfica SAD, declarados à CMVM, pelos atletas Franco Jara e Nicolas Gaitán e todo o remanescente entendeu imputa-lo ao valor da contratação de Jan Oblak.
Hugo Real, até pode perceber de números – de resto veio do Diário Económico – mas parece perceber pouco de futebol.
Nos 17.760.000 euros declarados pela aquisição dos três jogadores, além do valor da compra, também se encontram os valores pagos pelos direitos de formação e os respectivos mecanismos de solidariedade, além dos respectivos prémios de assinatura.
Um telefonema teria sido suficiente para esclarecer semelhante equívoco, a não ser que a tendência para o sensacionalismo seja mais forte que a necessidade do rigor que devia reger a actividade jornalística.
Jan Oblak custou à Benfica SAD cerca de um terço do montante noticiado pelo Correio da Manhã.
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