O cacique de Braga
Depois de ter achado que “os conselheiros (do CJ) agiram com falta de imparcialidade durante a análise dos recursos (Boavista e Pinto da Costa) do Apito Final”, o presidente da Assembleia-Geral da FPF, Mesquita Machado recusou primeiro declarar a perda de mandato do desacreditado suspenso presidente daquele órgão federativo, como era da sua competência. Ficámos logo todos a saber da mal escondida parcialidade de Sua Exa, ele queria era salvar o clube do Bessa e o presidente do FC Porto.
Depois, preparava-se para repor o inefável Gonçalves Pereira como presidente do CJ, após ele ter cumprido a pena de suspensão de 2 meses que lhe foi aplicada, impondo-o à força à maioria dos conselheiros, que o rejeita. Não falta quem veja nesta manobra de Mesquita Machado a satisfação de certos compromissos “nortenhos” com Valentim Loureiro e Pinto da Costa, cada vez mais unidos na desgraça.
Esta espécie de estratégia da aranha do homem-forte de Braga –onde, desde a política partidária ao futebol, passando pela autarquia, que desde 1974, não teve outro presidente, ninguém espirra sem ele dar licença-- viria a ser desfeiteada pela pronta reacção conjunta dos quatro conselheiros que fazem maioria no seio do CJ. A qual consistiu, essencialmente, na renuncia imediata aos seus cargos e na instauração de um processo-crime contra o dito cujo Mesquita Machado, acusando-o de ter colocado em causa a sua honra e idoneidade. “Trata-se, sem dúvida –pode ler-se na carta de renúncia dos conselheiros, dirigida precisamente a Mesquita Machado, como presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPF-- de insinuação grave e torpe, que única e exclusivamente ofende, na sua honra, brio e dignidade profissional”, os membros do CJ da FPF.”
O cacique de Braga é, assim, mais um que se junta à estratégia de influências que Pinto da Costa e Valentim Loureiro conseguiram montar à sua volta para atenuar os efeitos das condenações da CD da Liga e tem as suas raízes no seio da Liga e da Federação, como ficou demonstrado com o episódio do tal assessor da FPF e do CJ (parece ironia, mas chama-se João Leal) que foi à UEFA garantir que a pena aplicada ao FC Porto não tinha nada transitado em julgado e o clube ainda podia recorrer! Enquanto isto, o presidente da UEFA continua a indignar-se, agora, nos sorteios disse esta pesadíssima gracinha: “Não é lógico que o F C Porto dispute a Liga dos Campeões.
Eu combato a batota, a corrupção e, se for provado, o clube terá que ser punido.” Que raio de embirração é que o homem terá contra FCP, carago?!
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IN/Ricord
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Pois, boa pergunta!: Que raio de embirração é que o homem terá contra o FCP, carago?!
Porque será?
- Será por os seus dirigentes serem pessoas honestas?
- Será por o clube ser falado em todo o mundo pela sua luta contra a corrupão e fraude?
- Será pelas vitórias alcançadas sem mácula e sem indicios de muitas serem suspeitas de serem forjadas?
- Será pela integridade de processos a nivel desportivo usadas pelo seu presidente?
Realmente não se entende a embirração, lol
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Se Mesquita Machado fosse um homem de honra e vergonha, demitia-se do cargo que ocupa na FPFutebol.
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= SENHOR, dai-me sabedoria para entender os corruptos, porque se me dais força parto-lhes as fuças =
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