O Belo Voar da Águia

É sempre difícil escrever algo depois de uma “bebedeira”. Vem a "ressaca" e é o cabo dos trabalhos como sói dizer-se.

Não me refiro à “bebedeira” de álcool, mas sim à bebedeira de “emoções”.

Diz-me o íntimo que, benfiquista como eu gosto, que não me devo entusiasmar com as vitórias do Enorme Benfica, quando esse joga com equipas de menor estirpe.

Por isso e sabedor desse facto, não deveria estar aqui a escrever nada sobre o jogo disputado na Luz entre o Benfica e o Ceportém.

Deveria sim, preocupar-me com jogos em que o Benfica defronta equipas grandes e não equipas pequenas, como foi o caso, em que o Benfica nem se esforçou muito para ganhar por 2-0, sendo ainda fortemente prejudicado por uma arbitragem “cega” de valores.

Mas, hoje, olhando o Céu e ao ver passar esta ave

com o seu olhar altivo e dominador, não pude passar sem pensar, naquilo que estava a ver no imaginário dos reino dos animais.

Fiquei alegre e triste. É o contraste da visão, mas ao mesmo tempo, uma realidade visual a que não consigo fugir. Ver este animal, com este ar tão triste, acreditem que, fraquejando, me doeu.


creditem que, até me sabe mal a vitória alcançada pela Rainha dos ares, sobre o Rei (dizem) da terra.

Pelo ar que este apresenta, parece que, houve “trovoada” na Selva, em que, pelo seu ar tristonho, a felicidade não o invade.

A águia deveria ser mais piedosa e não fazer com que animal normalmente tão garboso, fique com um ar tão …amargurado.
Disseram também que o leão, triste e envergonhado, procurou "afogar" a sua tristeza junto dos seus.

Achei bem e, procurando a veracidade, lá encontrei e constatei ser pura verdade.


Foi a rendição do pequeno sobre o/a Enorme. Tudo normal.