segunda-feira, 28 de julho de 2008

Já não bastava o Benfica perder...

Uma desgraça nunca vem só. Não resisto a contar-vos o que me aconteceu após o jogo entre o Glorioso e os lagartos.
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Desculpem alguma linguagem menos própria, mas os meus nervos não me permitem pensar direito. Cá vai:
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Estava eu a ver TV, após o jogo, neste domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a minha Alzira se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas "partes".
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Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia:- Por que é que não me deixas depilar os teus "ovinhos", pois assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.
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Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos imaginei o que seriam "outras coisas". Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu a imaginar as "outras coisas", não tive argumentos para negar e concordei.
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Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém a minha imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi o beep do microondas. Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.
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Achei estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.Fiquei tranquilo e autorizei o restante processo. Pediu-me para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e libertasse o aceso à zona do tomatal.Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!
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O Sr. "tolas" já estava todo "pimpão" como quem diz: "Sou o próximo da fila!"Pelo início, imaginei quais seriam as "outras coisas" que aí viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado que eu achei que ia levá-los de viagem.
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Tentei imaginar onde é que ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet?Porém, alguns segundos depois ela esticou o "saquinho" para um lado e deu um puxão repentino.
Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro " A PUUUUTA QUEEEE TE PARIUUUUUUU", quase gritado letra por letra.
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Olhei para o plástico para ver se a pele do meu tin-tin não tinha vindo agarrada. Ela disse-me que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava repetir o processo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira.
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Sentia o coração bater nas "pendurezas".Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei a salada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo.
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Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bebezinho: faz merda atrás de merda. Peguei no meu gel pós barba com camomila "que acalma a pele", besuntei as mãos e passei nos "tomates".
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Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentei-me no bidé na posição de "lavagem checa" e deixei a água acalmar os ditos. Peguei na toalha de rosto e abanei os "ditos" como quem abana um pugilista após o 10° round.Olhei para meu "júnior", coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.
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Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se eu estava bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma gralha. Saí da casa de banho e voltei para o quarto.
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Ela argumentava que os pintelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer. Pela espessura da pele do meu tin-tin, aqui não vai nascer nem sequer uma penugem, disse-lhe.
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Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda vai levar PORRADA!!Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas.
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Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana. Esta manhã, arranjei-me para ir trabalhar.
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Os "ovos" estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca d'antes soprados.
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Tentei vestir as boxers, mas nada feito. Procurei algumas mais macias e nada.
Vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar sem nada por baixo.
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Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboy cagado. Disse bom dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passei o dia inteiro trabalhando de pé, com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
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Resultado, certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres.
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Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.

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