É isso meus amigos.
O sistema adapta-se, transforma-se, muda para acompanhar os novos tempos, as novas vontades, os novos apetites dos seus clientes.
E que clientes vorazes que eles são. O tempo é de crise, mas esta gente gosta é de ter o papo cheio. E o pipo, como pudemos ver num recente programa desportivo...
Todavia, é necessário algo mais. Algo a modos que mais... substancial. Algo que mantenha o cliente na
linha e o satisfaça em poucas garfadas. Algo novo e que de preferência
deixe o cliente com vontade de repetir a dose.
Fidelizar a clientela em tempos de crise é por demais importante.
Alimentá-los, nutri-los, vitaminá-los. Um cliente satisfeito angaria
mais clientes porque passa a palavra. E assim substituem-se os que se
vão perdendo pelo caminho.
Sim, alguns perdem-se. Comem demais e depois pimba, dá-lhes uma caliqueira e vão desta para melhor. Outros já sabem que comer demais lhes vai fazer mal e desistem antes da caliqueira. Sortudos. Afortunados. Iluminados.
Mas o sistema tem de evoluir. O sistema tem de acompanhar as novas tendências gastronómicas do nosso futebol. E procura., cria, inova. Novos sabores. Novos pratos.
Pois senão o cliente reclama.
Fruta não puxa carroça dizem eles! Kiwi outra vez? Batidos? Leite? Café? Basta dessas coisas!
O cliente reclama porque em tempos de crise a dose já não satisfaz. Dose? Qual dose? Com o IVA a
pressionar e as taxas de segurança alimentar a nascer, as doses do
antigamente são agora pouco mais que meias doses desenxabidas. Sem
paladar, sem aroma, sem tempero.
E o cliente desespera. Mulher Melância? Mulher Pêra? Mulher Abacate? Mulher Fruta Pão (se bem que esta era dose para muitas refeições)? Mulher Maçã? Não! Mais não! Queremos mudança! Queremos mais e melhor!
E por isso o sistema evoluiu...
PS: Para quem não percebeu a da Mulher Fruta-Pão vão ao Google :D
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