quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ser Benfiquista

Por muitas perguntas que se façam nunca ninguém conseguiu apresentar ou dar uma razão plausível de se ser benfiquista.
Por isso vou também eu, pobre mortal, dizer um pouco daquilo que penso sobre essa terrível “doença” que é ser benfiquista.
Não é decerto vestir roupa vermelha, ir às montanhas e “caçar” uma águia, ou olhar para o Estádio da Luz e dizer: Sou benfiquista.
Ser benfiquista é muito mais que isso.
Um benfiquista não pensa Benfica. Um benfiquista VIVE o Benfica, sente a chama imensa inundar-lhe o coração, sabe sofrer em prol dessa razão, “atormenta-se” nos momentos menos bons, rejubila nos momentos em que a felicidade é “chuva” que lhe refresca e acalma a alma, por mais uma vitória do glorioso.
Não chega pensar e/ou dizer: Sou benfiquista. É preciso sentir-se as “dores” e as alegrias desse ... sentir.
Confesso que já algumas vezes gotas de água rolaram pelo meu rosto, saídas das profundezas do meu ser, através das portas, quais vidraças embaciadas, que são os meus olhos, e não foi por pensar que era benfiquista. Foi sim por sentir no coração os efeitos da chama imensa que nos brota da alma sem ser preciso pensar.
Quem pensa que é benfiquista, não o é de certeza absoluta.
Um benfiquista se pensa, fá-lo por convicções e desejos, e nunca na "interrogação" do ser ou não ser, porque quem tem o Benfica no coração, não precisa de pensar se é benfiquista.
Pensando nisso é não estar seguro do seu “amor” clubista, pois quem ama, perde-se nesse fascínio, e quando deixa de pensar, rola o sentimento, abre-se o coração, e surge o grito, feito silvo da voz da águia.

E aí, sem pensar, sinto na essência do meu existir, que sou BENFIQUISTA

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