Ao longe vislumbrava-se o farol. Era um farol de esperança, quiçá de alento. Estava perdido na escuridão do mar. Tinha sido arrastado pelas águas enquanto pescava. Sim sou um pescador. Porventura de água doce, mas sou pescador. Sentia-me de facto perdido e aflito lutando contra a corrente. Mas eu era bravo.
Braçada daqui braçada dali e lá ia eu em direcção ao farol. A luz rodava em meu redor. Parecia estar logo ali. Mas não. Quanto mais nadava mais longe me parecia estar do dito. No entanto continuava. Estranho. Parecia que estava a suar quando estava dentro de água.
O Mar era enorme de grandeza e infinita beleza.
Mas como é que eu tinha tempo de reparar nisso. Que aflição. Pensava no peixe que entretanto tinha pescado. Muitos, muitos. Tinham ficado na margem. Porventura rindo de mim. Da minha luta. Mas lá ia eu sentido-me cada vez mais perto do farol.
De repente algo acontece que me deixou muito triste. Acordei.
Não havia mar, nem farol nem peixe. Nem canas de pesca. Mas ficava o sonho bonito e, na minha imaginação, lá longe existirá sempre o farol que me guiará nos caminhos infindos da vida.
Por vezes sente-se isso mesmo. A “traição” de quem amamos.
Por vezes sente-se isso mesmo. A “traição” de quem amamos.
Não traição carnal, mas traição de sentidos ou quem sabe de sentimentos, valores, sonhos.
É árdua a esperança que nos leva a um final feliz. Mas poderá ser suada de felicidade quando a esperança deixa de o ser, quando se converte em realidade. Não só no pensamento está a verdade. Essa pode estar entre um sorriso e uma lágrima. As duas, embora diferentes, são compatíveis com a realidade da vida. Um dia chora-se de tristeza, outro chora-se de alegria. Difícil por vezes é saber separar onde começa uma e acaba a outra.
Então quando acontece algo de diferente que me pode magoar, fecho os olhos e penso no FAROL. Dele saiem raios de luz. Embora destinados a algo, cruzem os céus sem destino. Mas existe sempre um ponto de encontro. Quiçá lá longe um encontro com a vida. Algum náufrago! Algum perdido no sonho, como eu.
As lágrimas são o desabafar da alma. O sorriso é esplendor infinito da mesma alma. Sinto que por vezes que a alma chora quando tinha vontade de sorrir. Os sentimentos são as duas coisas. Choram quando amam. Sorriem porque amam. Não interessa qual deles é o melhor. Os dois são espaços e estados de alma. Um não se pode separar do outro por muito que o queiramos fazer. Mas, pode-se sempre chorar e deve-se chorar, mas de alegria.
As lágrimas são o desabafar da alma. O sorriso é esplendor infinito da mesma alma. Sinto que por vezes que a alma chora quando tinha vontade de sorrir. Os sentimentos são as duas coisas. Choram quando amam. Sorriem porque amam. Não interessa qual deles é o melhor. Os dois são espaços e estados de alma. Um não se pode separar do outro por muito que o queiramos fazer. Mas, pode-se sempre chorar e deve-se chorar, mas de alegria.
Sabe-se que o pensamento é, tantas vezes, inimigo da felicidade, que é como quem diz, dos estados da alma.
A “traição” pode estar longe do FAROL mas perto do pensamento. Assim sendo que bonito seria saber-se substituir esse pensamento pela LUZ do FAROL.
Lutarei por ele. Pelo Farol. Lutarei pela sua luz. Os dois, me conduzirão no infinito e me levarão aos caminhos do bem.
Lutarei por ele. Pelo Farol. Lutarei pela sua luz. Os dois, me conduzirão no infinito e me levarão aos caminhos do bem.
Nadarei em águas turvas e as vencerei, para que no fim, quando acordar nesta ou noutra vida, me sentir embalado na verdade, na Paz e, porque não, em lençóis de ternura e felicidade.
Essa será a minha luz e, como seria bonito, se tu, SPORT LISBOA E BENFICA, conseguisses substituir as minhas lágrimas, cansaços e incertezas, por essa luz.
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A tua LUZ. A luz do FAROL.
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