sábado, 4 de junho de 2011

DEIXEM-ME, DESPORTIVAMENTE, HIBERNAR...

O ser humano para além de muitas outras faculdades que o distinguem de outros animais é ser racional. Pensa e decide.

Desportivamente falando sou daqueles que gostaria de poder hibernar. Acabava a época, metia-me na toca e só saia quando a outra começasse, ou para ser mais preciso, quando terminasse o prazo para vendas e compras.

Sou Daqueles que passo pelas livrarias, ou ligo a net, e embora queira, não consigo deixar de olhar para os títulos do jornais. Esses, são regra geral aclamativos ao olhar. Felizmente que estou curado no que concerne à vontade de comprar este ou aquele.

Por vezes leio o que escrevem. E acho graça ao conteúdo dos artigos, os quais, no seu contexto, se contradizem a eles mesmo.

Por exemplo: O jogador "Fagundes Artilheiro" já é do Benfica. Esta a noticia de capa. No desenvolvimento dessa, lá vem as declarações do director do clube a que pertence e/ou do seu agente: Ainda não recebemos nenhum contacto do Benfica mas sabemos que estão interessados. Já é do Benfica, mas ainda não receber qualquer contacto. Isto não é incrível? Não dá graça?

Isto acontece com n jogadores. Todos os dias aparecem novas contratações e novas saídas do Benfica. Luisão quer sair, Rui Costa, vai deixar o clube, Saviola oferecido ao PSG, Weldon assinou pelo Cluj, mas que afinal acaba por ficar no Benfica mais uma época, ao Nuno Gomes ninguém lhe liga, Cardozo já não foge a 25 clubes por essa Europa fora, Coentrão vai assinar com o Real Madrid, vem o Garay, mais o "Albradesco" e o "Afonsinho das Lampas", etc, etc, etc.

São paletes de jogadores e de pseudo noticias na sua maioria forjadas a que ninguém consegue pôr cobro.

Os jornais/jornalistas a coberto do "sigilo profissional" que lhes permite não revelar a fonte, são mentirosos compulsivos, tudo lhes sendo permitido, fazendo da invenção, um modo de vida.

Sei que têm que sobreviver e as vendas são o seu ganha pão. Mas será que é preciso vender a honestidade profissional para que atinjam os fins desejados? Não me parece. A credibilidade não tem preço. A honra então deveria ser o mais alto esplendor da vida. Infelizmente a honra para muitos jornalistas fica no saco do esquecimento.

O Benfica vende. É Cartaz. Enche os bolsos de muitos que não olham a meios para atingir os fins.

Existe apenas um modo de combater o desvario dos jornalistas, felizmente que não todos, mas na sua grande maioria, que é não comprar os jornais. Eu não compro.

Por isso eu queria ter o poder de hibernar. Só assim o meu espírito descansava e me livrava deste mundo animal em que vivo e sou obrigado a desportivamente aturar tanta mentira e falsidade.

Que triste mundo jornalístico é este em que vivo e vivemos.

VIVA O BENFICA

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