domingo, 28 de fevereiro de 2010

As "viboras" e o Cansaço.

Tenho lido aqui e ali, noticias, frases, depoimentos, criticas, alusões, enfim picadas de “víboras”, quais "rastejantes", saídas de silvados em campina, sobre o actual estado físico dos jogadores do Benfica.
Sabemos que o Sistema tinha (e tem) tudo preparado para os dois 1.ºs lugares da Liga Sagres 2009/2010, sejam ocupados pelo Porto e Braga, respectivamente.
Com as contratações do inicio da época e as de Janeiro, tem-se apresentado o Benfica, naquilo que havia prometido o treinador Jorge Jesus, um autêntico rolo compressor, mostrando por onde passa, toda a sua classe e grandeza.
No entanto, tal nuance, em vez de, pelas “viboras” ser um facto de elogio, pasme-se que, o não é.
Aquilo que últimamente se tem lido e escrito até à exaustão, resume-se numa frase:
""" O Benfica está cansado """.
Bastou para tal que o Benfica tivesse tido alguns, muito poucos, jogos menos conseguidos.
O aproveitamento de causa/efeito pelo Sistema não se fez esperar.
As “víboras” apareceram no imediato, qual língua viperina a espalhar veneno por tudo quanto é imprensa.
Os deuses parecem estar loucos, diz o sábio.
Embora critico também concordo que os jogadores do Benfica estejam um pouco cansados. É que de goleada em goleada vão espalhando o perfume de um futebol arrasador, qual encanto dos afectos, e desencanto dos infiéis.
As equipas que têm jogado com o Benfica ou se formatam em autocarro de vários andares ou então deliciam-se no vislumbramento, perante um "estendal de roupa fina" cujo brilho encadeia os mais aluados interpretes da língua psi, psi, psi, psi.
Ontem dei por mim deliciado com o jogo do Benfica em Leixões, mas por outro lado, decepcionado com o DI Maria, Fábio Coentrão, e demais companheiros de equipa.
Não se mexiam, deixavam escapar a bola de forma infantil, mas com mais caricata incidência, ao DI Maria, que achando que a bola “queimava” as suas sapatilhas - e sabedor do valor monetário dessas - a deixou escapar para o interior das malhas da equipa do Mar. (Leixões)
Fez isso por quatro vezes, embora o "Sistema", dizem que para disfarçar os maus fluídos, tenha dito ao mocito que a primeira vez não valia, porque não seria licito que ele corresse para o golo, demonstrando dessa forma não estar cansado. Tal não podia acontecer. Foram válidas as outras três, pelos factos que se enumeram.
Éder Luiz, trapalhão quanto baste, em clara desobediência ao grupo, com o qual deveria partilhar o seu jogo, resolveu oferecer a bola ao guarda-redes do Leixões, sendo esse um ingrato, pois não a quis receber, preferindo olhar para a dita, enquanto essa, de forma meiga e gentil, qual bonita mulher portuguesa, beijava as malhas, molhadas de uma chuva de fresco e terno amor.
Que tirania, caro Diego.
Bem fizeram Óscar Cardoso, Saviola e demais companheiros. Não estando (tão) cansados como os referidos, apenas brincavam com a borrachinha, e assim disfarçavam o seu "mau" momento de forma.
A foto em epígrafe mostra os jogadores do Benfica em acalorada discussão, sinónimo da falta de união que existe no grupo.
É que cansados como andam lá conseguiram por ironia do destino ganhar por 4-0, num campo onde outros emblemas, tais como o Braga e o Porto, que respiram saúde fisica e mental, não ganharam.
Pelo exposto, aplaudo as “víboras” que porventura envergonhadas, quais répteis saídos de infindos e fedorentos buracos, assistiram a mais uma SERENATA À CHUVA, de uma equipa ......... CANSADA.
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Ser BENFICA é amar-se a si próprio

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