Ontem, vi o desafio rodeado de estrangeiros (estou em Puerto Montt, no Chile) e a minha Vaidade foi por eles amplificada a ponto de vir sugerir que, a continuarmos assim, façamos a Nossa Festa no final desta época, no local exacto e independentemente dos títulos que teremos para festejar, que ainda podem ser quatro.
O crescendo exibicional da Equipa, coroado, ontem, com uma jogatina de regalar o mais exigente, fizeram com que os meus companheiros de ocasião futebolística concluíssem que Nós, os Benfiquistas, não podemos deixar de presentear a Equipa com mais uma Festa de arromba, sob pena de, aí sim, subscrevermos a mentira desta “Liga dos penalties”.
Muitos chilenos e argentinos, alguns britânicos e um brasileiro, vibraram com a festa que eu fiz durante todo o desafio e, logo desde o intervalo, obrigaram-me a ligar um computador e, com o auxílio da Gloriosasfera e do youtube, explicar-lhes o que é o POLVO e como a BOIADA ofereceu ao crac este avanço pontual que nada tem a ver com a Verdade Desportiva.
De facto eu não sou um “observador independente”, aspecto que ficou claro perante todos os meus convivas. Mesmo assim, foi vê-los, um a um, a passarem da incredibilidade para o pasmo, do pasmo para a indignação e, adeptos desportistas que são, por entre histórias de falseamento da Verdade Desportiva que também viveram nos seus países (brincadeiras de crianças quando comparadas com as três décadas que já levamos desta absurda vergonha), desataram a instigar-me para que nunca esmorecesse, para que continuasse a investir tempo no desmascarar desta torpe desvirtuação “des portiva” e, acima de tudo, a nunca permitir que o POLVO me afaste da Equipa, ou me impeça de a aclamar como ela merecer, no final de cada época.
Ou seja, vivi a segunda parte do desafio num carrossel emotivo, entre as escutas e os maravilhosos golos do Pablito e do Carlos, entre vídeos de apintagens e o recente estudo da Deloitte, entre algumas lágrimas de emoção e esta certeza profunda de que a minha Paixão Benfiquista tem, cada dia mais, toda a Razão de ser.
Eu sou Sócio de um Clube lutador e sem rival. Eu pertenço a um Clube cuja História se confunde com a da minha Língua Pátria, construída com os Valores mais puros das suas raízes populares e, por isso mesmo, intrinsecamente Verdadeiras. Com este Glorioso Clube, eu aprendi a ser um ser humano melhor, maior e, assim, muito mais capaz.
Não sei desistir e sei que nunca vou ser capaz de aprender a fazê-lo. Podem roubar (ainda) mais alguns títulos ao meu Clube, podem injustiçá-lo, mas não conseguirão deturpar o meu próprio sentido de justiça!
A continuar neste caminho, deixando-me completamente “babado” com este futebol de maravilha, toda a Equipa (Técnico e Atletas) têm de saber que os BOIS não me hão-de afastar do Marquês: a única coisa que, talvez, consigam será fazer com que eu não saiba, ainda, qual a data dessa Festa!
Eu apelo aos Corpos Sociais, especialmente ao Presidente e ao Maestro, para que não Nos privem do que deve ser Nosso por direito e por Verdade. Acima de tudo, não privem a Equipa de ter a Festa que merecer e porque eu já não tenho a mínima dúvida que ela a vai merecer.
Continuando a Equipa neste caminho, a Catedral vai parecer e, depois, vai ser pequena para as Nossas “liturgias” semanais, pelo que não podemos tentar “meter o Rossio na rua da Betesga”!
A Festa, aquela Festa de celebração de mais uma época Gloriosa, essa tem de ter lugar no Marquês! Em todos os “Marquês” deste país e deste mundo Benfiquista!
Por mim, já não tenho dúvidas: tratem de fazer as competentes “reservas”.
Viva o Benfica!
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