quinta-feira, 14 de junho de 2012

A ENTREVISTA


Acabo de receber e de ler, a entrevista publicada nos Nossos Companheiros do NOVOGERACAOBENFICA (blog que eu não visito porque já lá fui censurado), concedida por um ex-vice presidente do Clube. Acabo de a ler e … sinto uma forte vontade de a comentar.

Em primeiro lugar, para destacar o cariz das perguntas que o blog colocou ao Nosso antigo dirigente: os Nossos Companheiros foram absolutamente coerentes com o seu faciosismo anti vieirista e desaproveitaram a experiência do entrevistado na busca (pareciam andar com um pauzinho a estraçalhar uma poia … tão desejada quanto imaginária) de qualquer traço, por menor que fosse, de “ataque ao Presidente e a quem o apoiar”.Não lhes correu bem, a “coisa”!

Sendo verdade que as perguntas, de tão teleguiadas, acabaram por não ajudar o entrevistado a apresentar-se como alternativa ao que quer que fosse (continua a ser muito mais fácil desdizer do que os outros fazem, do que apontar alternativas), também é inegável que, talvez sem surpresas, o entrevistado entendeu evitar toda e qualquer critica ao Presidente, preferindo atirar-se a alguns dos seus Colaboradores profissionais mais próximos, selecionando para o efeito “os que não são Benfiquistas”, ou seja: o Dr. Domingos Soares de Oliveira (DSO).

Alguma novidade, nisto?Não, nem um pouco!

Já vai ficando desafinada, pela insistência, esta “tecla” dos “Profissionais não Benfiquistas” que trabalham no Clube, como se o Benfiquismo fosse condição necessária (ainda menos suficiente) para o melhor desempenho de qualquer um dos profissionais que empregamos, mais um mito demagógico que vem sendo esgrimido por quem vive sem argumentos suficientes. E como a inveja é uma tremenda cruz aos ombros de quem dela (a inveja) sofre, o DSO constitui já o fetiche da incompetente maioria incompetente.

Eloquente (mas que mal escolhido, caramba) foi o “exemplo” que o entrevistado entendeu dar para demonstrar o perigo de ter um profissional a comandar as finanças do Grupo Benfica: defendendo uma suposta tese segundo a qual “os orçamentos devem ser um instrumento de gestão e não um fim em si próprios”, ele lamentou-se por, tendo um instrumento de 700, não o ter podido ultrapassar em mais 20, para tentar conquistar mais um titulo!

Valham-lhe todos os deuses do Olimpo!

Mas que “Gestor” este, que se comprometeu com um orçamento e lhe não incluiu margens de gestão (de 10%, no mínimo)? Fosse ele meu Colaborador e, certamente, não teria cometido tal erro.Mas que “Gestor” este, que, num orçamento anual de 700 e mesmo que “sem reservas”, não teve a capacidade para “desenterrar” uns míseros 20, quando o objetivo era, ao que ele alega, aproveitar uma boa oportunidade de mercado? Não teve capacidade para sponsor izar, pelo menos em parte, esse custo adicional? Não tinha rubricas “variáveis” (prémios pela conquista de títulos, por exemplo) para negociar?

Em síntese, o entrevistado confessa que não soube (ou não quis, porque há muita gente que ainda pensa que se resolvem problemas deitando-lhes algum dinheiro em cima) fazer aquele que seria o seu trabalho e trata de se justificar com os que cumprem as suas funções. E ainda tem a lata de apresentar este exemplo como uma critica a terceiros.Por mais que este exemplo tenha vindo da mesma fonte de uma das maiores bacoradas que eu já tive o desprazer de ler (foi ele que terá dito que “o Benfica perde para o crac porque eles seguem uma politica de produto, enquanto o Benfica segue uma politica de marca”), não consigo deixar de ficar embasbacado com tanta falta de rigor e profissionalismo.

E quanto ao resto da entrevista?

Bem … leiam e interpretem vocês próprios.
Na minha humilde opinião, trata-se de um “saco cheio de nada”, de um discurso de banalidades universalmente aceites (cuidado com elas), de uma tentativa risível de dourar a figura do “vosé jeiga” (na minha humilde opinião, um dos maiores erros do Presidente … quando  lhe deu responsabilidades no futebol) e um desajeitado “pôr-se em bicos de pés” para a eventualidade de o Presidente querer deitar umas migalhas a estes oposicionistas de circunstância quando da constituição de uma sua eventual lista de candidatura aos Nossos Corpos Sociais (ele, “eles”, bem podem esperar sentados).

Concluindo e infelizmente, ainda não foi com esta entrevista que se identificou um cenário do que poderia ser uma oposição credível a uma mais do que desejável recandidatura do Companheiro Luís Filipe Vieira.  

Viva o Benfica!
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Escrito por: José Albuquerque  
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Nota da Administração: A entrevista feita ao ex/dirigente do Benfica pode ser lida
 ... AQUI ... e ... AQUI

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