É o que me proponho fazer. Falar em específico, de futebol.
Falo desta "menina" que está aqui ao lado a qual sem nunca dar um queixume saltita de pé em pé. Imaginamos que tem “dores”. Por isso tanta vez foge ao contacto de quem a trata tão mal.
Existe quem a acaricie com pés de veludo. Mas existe também quem a maltrate dando-lhe pontapés sem qualquer jeito atirando-o ao ar ou para as bancadas que é um lugar detestado por si pois inteligente como é prefere deixar esses lugares para outras “bolas”.
Gosta de se balouçar nas redes dando ao mundo uma impressão de calma que ironicamente por vezes não deixa transparecer pois sabemos quantas vezes se atira com toda a sua “alma” contra a barra ou poste que segura as redes do seu descanso.
Embora nem sempre bem disposta e a fazer-nos as vontades lá vai seguindo o seu “calvário” a fim de nos agradar e dar alegria.
Existe quem a acaricie com pés de veludo. Mas existe também quem a maltrate dando-lhe pontapés sem qualquer jeito atirando-o ao ar ou para as bancadas que é um lugar detestado por si pois inteligente como é prefere deixar esses lugares para outras “bolas”.
Gosta de se balouçar nas redes dando ao mundo uma impressão de calma que ironicamente por vezes não deixa transparecer pois sabemos quantas vezes se atira com toda a sua “alma” contra a barra ou poste que segura as redes do seu descanso.
Embora nem sempre bem disposta e a fazer-nos as vontades lá vai seguindo o seu “calvário” a fim de nos agradar e dar alegria.

O futebol é alegria, tristeza, desilusão, paixão. Vermos a nossa equipa jogar é sempre um bálsamo para os nossos olhos. Ver a cor vermelha que equipa os nossos atletas é sempre um grito de “amor”.
Negar a cor encarnada é negar a própria existência. Por isso falo de futebol.

Em contraste com a acalmia nessa presente, aconteceu na Rua e, dizem, perto dessa, um grande jogo de futebol.
Não foram pontapés, nem murros, nem cacetada com objetos tipo tacos de basebol, nem coisa parecida.

Dizem que, no seu conjunto, eram indivíduos que já não se viam há algum tempo e assim quiseram demonstrar a sua lealdade, franca e pura amizade, para com o JEB, deleitando-o com um jogo de pura fantasia em que só os maldosos conseguem ver algo de anormal. Tudo arte de bem jogar e nada mais.

Tudo matéria para ouvidos surdos e olhos de menos ver sem nada de interesse para árbitros e assistentes que nunca viajaram nem nada receberam que não fosse objecto das suas capacidades raras de decisão. Decidiram e foram premiados por isso. Não é isto pura arte de jogar futebol?

Por artes mágicas desistiu dessa intenção. Tudo seria normal se não soubéssemos como funcionam as coisas em Palermo e ao que se murmura, Vitinho Baia, terá saído enquanto tinha os joelhos inteiros, o carro sem amolgadelas, e o “canastro” sem mazelas. Tudo futebol.

Dizem ter sido um buzinão por protesto contra algo que nada tem a ver com a bolinha.
Puro engano. Apenas um grupo de amigo ferrenhos vouvuzalenses quiseram dar uma de lembrança, e que melhor campo de futebol que a ponte 25 de Abril para o fazer?
Até passa junto dessa uns litritos de água que é coisa que os árbitros nunca “metem” quanto apitam jogos do Benfica.
O que interessa o salvamento dos mineiros, o que dizem Fábio Coentrão, Sálvio e outros?
Eu gosto mesmo é de falar de futebol.
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