domingo, 28 de dezembro de 2008

Porca Jústiça

Vivemos num Pais à beira-mar plantado, onde os bons vivants, se pavoneiam pelas sua margens, impunes às sua maldades e/ou trafulhices, parecendo os donos do mundo.
Se não são, e eu gostaria de acreditar, que o não são, não é isso que a injustiça da nossa justiça, mostra.
Pinto “O Flatulento”, desde sempre teve em mente uma só vontade: Aniquilar o Benfica.
Tudo tem feito, de profano e menos honesto para o conseguir. E o facto, para VERGONHA, da justiça portuguesa, é que o tem conseguido.
Cito aqui, algumas passagens, insertas hoje, num jornal diário (CM):

O Tribunal da Relação do Porto indeferiu o recurso de Pinto da Costa no processo do ‘Apito Dourado’ relativo ao jogo Beira-Mar-FC Porto (0-0), da época 2003/04. O presidente dos dragões pretendia ver revogada a pronúncia de 25 de Março, mas viu as intenções negadas e irá sentar-se no banco dos réus do Tribunal de Gaia.

Nos últimos dias foi agendada, a primeira sessão do julgamento para o próximo mês de Março, curiosamente um ano depois de o dirigente ter sido pronunciado pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Neste processo, Pinto da Costa é acusado de corrupção desportiva activa, tal como o empresário António Araújo, que serviu de intermediário entre o presidente do FC Porto e o árbitro Augusto Duarte. Este último foi pronunciado pelo crime de corrupção desportiva passiva.

O caso reporta-se ao Beira-Mar-FC Porto, de 18 de Abril de 2004, a contar para a 31ª ronda Liga. Dois dias antes, Pinto da Costa recebe Araújo e Duarte na sua casa, situada na freguesia da Madalena, em Gaia.

O dirigente portista terá entregue ao árbitro um envelope com 2500 euros. Aliás, tal entrega foi presenciada por Carolina Salgado, na altura companheira de Pinto da Costa, cujas declarações estiveram na origem da reabertura deste processo que já havia sido arquivado pelo Ministério Público de Gaia. O caso volta agora à mesma comarca, onde será realizado o julgamento.

Pelo exposto, e de marcações e estudos de marcações de julgamentos, depois de recurso em recurso – tudo por força do dinheiro, que parece tudo comprar – se vai brincando com aqueles que, por este ou aquele motivo, estão a bater com os costados nas grades das prisões portuguesas.

Não defendo esses. Se lá estão, é porque praticaram algo de errado e criminoso.

Só que, na justiça portuguesa, pelo que leio em jornais que apanho pelo chão, dizem os entendidos, que é como o Sol. Igual para Todos.
Sabemos que é MENTIRA. É igual só para alguns. O poder do dinheiro é mais forte, “FALA” mais alto, é determinante.

SE a justiça de um País, fosse igual para todos, Pinto “O Flatulento” passaria este Natal e o próximo ANO DE 2009, pelo menos, atrás das GRADES. Era lá o seu lugar, tomando em linha de conta que só não está, olhando à morosidade – para alguns – da justiça portuguesa.
Por vezes, ainda penso: Será que vale a pena ser sério em Portugal? Diz-me a consciência, e é essa que me comanda, que sim. Por outro lado, tenho o pensamento – eterno lutador da consciência – que não.
Continuo fiel à palavra da consciência. Mas revolto-me quando penso.

Pinto “O Flatulento”, está com cerca de 71 anos. Está a gozar uma reforma desportiva feita à base de fraudes, amizades do mesmo jaez, colectâneas de muitas letras escritas na falsa consistência da verdade.

Será desta que é condenado? - perguntamos nós todos. Sinceramente não acredito. A força das maleficências por si montadas e encapotadamente geridas não o vão permitir.

É esta a maldita lei que temos. És pobre, vais para a prisão. És rico, brincas com os que lá estão.

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