segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sou uma pessoa bem disposta por natureza. Tal não me inibe de ter um “defeito” que é saber brincar quando é de brincar, ser sério quando tenho de ser sério.

Sou assim na minha vida pessoal, sou assim no mister que exerço. Quando se trabalha deve-se ser e exigir aos demais que o sejam, exigentes e disciplinados.
A disciplina no trabalho é meio caminho andado para o sucesso. Pode não ser monetário mas sê-lo-á certamente de consciência.
Na minha equipa de arrumadores é assim que se trabalha. RESPEITO pelos condutores e DISCIPLINA no trabalho. Sempre, sempre, SEMPRE.

Por isso estou à vontade para falar, ainda que, com informação do que leio nos pasquins e ouvi na rádio – noticia a abrir a informação, o que mostra o quão grande é o Benfica – sobre o “castigo” aplicado a Óscar Cardozo.

Quique Flores é a mão que comanda a Nau. É um técnico conhecido pela tolerância zero no que concerne ao respeito e disciplina no trabalho. Ora, o trabalho de um jogador é TREINAR e JOGAR muito e bem. Sempre no máximo das suas capacidades físicas e mentais.
Para Quique Flores, o empenho de cada jogador deve ser igual tanto nos treinos como nos jogos. Não é nos treinos que se afere a qualidade e se vê se o jogador merece ser escolhido para jogar? Claro que é.

Assim sendo, Será dentro dessa regra de ouro que orienta um treinador que nunca jamais deve admitir dentro do seio do grupo, desvios a esse código de conduta. Cardoso, sabendo que não iria defrontar o Nápoles, entendeu (mal) no apronto de Sábado, que não necessitava de se esforçar ao máximo, como é regra de um bom profissional. Errou na análise do seu pensamento.


Tal vai-lhe custar uma multa e o afastamento dos trabalhos de grupo por dois dias. Não serão, talvez, estes factos que o irão beliscar, dirão alguns. Pode até ser verdade.


Mas Óscar Cardoso, é um jovem profissional, e sabe que o seu futuro é gerado por momentos, os quais, não podem ser lembrados sobre a analogia deste.
Terá de saber que, um profissional pago a peso de ouro, tem de ser ainda mais profissional, que outras profissões, a quem ele porventura, exigirá respeito, como por exemplo, se um arrumador lhe aparecer pela frente e com um gesto menos adequado lhe disser o melhor sitio para arrumar, nem que seja por alguns instantes, o seu, imagino, fiat uno.


Espera-se que tal facto não volte a acontecer com Óscar Cardoso ou com outro qualquer jogador do Benfica. O sucesso de uma equipa, para além de outros factores, está essencialmente na manutenção e qualidade da DISCIPLINA INTERNA.


Os jogadores têm que entender de uma vez por todas que trabalho é trabalho, lazer é lazer.
E um treino ou jogo, é trabalho, não podendo nunca, para um jogador profissional, ser lazer, embora o deva fazer sempre com a máxima alegria.

Evidentemente que para certos alimárias, este episódio, caiu-lhes do Céu.
Foi como água cristalina que caiu para matar a sua sede de veneno contra o glorioso.
As suas ganas, qual vírus empestados deliciam-se com estas situações, quando elas ajaezam, por displicência, o nome do MAIOR CLUBE DO MUNDO.

Mas o certo é que as situações existem e não podemos tapar o sol com uma peneira.

Os benfiquistas sabem como lidar com estas situações menos agradáveis, colocando-as no caminho correcto e não fazendo delas o MAIOR CRIME DO MUNDO, como estão a fazer os jornaleiros avençados nos seus pasquins, e rádios nacionais.

É a gula dos “carnívoros” quais vampiros ávidos de sangue vermelho, sempre desejosos de uma pequena falha que seja, para DENEGRIR e levar ao extremo da sua impura caneta, o nome do GLORIOSO.

Malditos sejam, "OS CORVOS".

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