domingo, 14 de junho de 2020

QUARTETO 100 POR CENTO ‘MADE IN’ SEIXAL



Tomás Tavares, Rúben Dias, Ferro e Nuno Tavares


Como se já não fosse suficiente o segundo empate seguido nesta retoma acidentada para o Benfica, a igualdade em Portimão também custou a Bruno Lage três quartos da defesa que elegeu para o reinício competitivo, com as baixas de Jardel e Grimaldo por lesão e o castigo de um jogo a André Almeida por ter somado o quinto cartão amarelo nesta Liga. 

Ainda assim, não se pode propriamente considerar que a águia vai apresentar defesa remendada em Vila do Conde, na quarta-feira, atendendo a este contexto que deverá levar o treinador das águias a apostar não só em quarteto totalmente português, como também cem por cento made in Seixal, formado por Tomás Tavares, Rúben Dias, Ferro e Nuno Tavares. 

O primeiro tem dividido a titularidade com André Almeida desde o início da época, também beneficiando dos problemas físicos por que este tem passado, pelo que o regresso nada tem de estranho, até por estarmos a falar de jovem que foi aposta como titular nesta edição da Champions que não deixou boas memórias na Luz. O regresso da dupla Rúben Dias/Ferro também é natural, porque tem sido a que mais minutos tem tido na era-Lage, que aproveitou a pausa competitiva e a recuperação de Jardel a lesão no joelho direito sofrida em fevereiro para promover o regresso deste ao onze, para estabilizar o eixo. Sol de pouca dura com a nova lesão. 

A VEZ DE NUNO TAVARES

Será, pois, sobre Nuno Tavares que recairá a tarefa de maior peso em Vila do Conde, ao ter de substituir o até agora inevitável Grimaldo, que pouco ou nenhum espaço lhe tem deixado para somar minutos. Até Portimão, Tavares vinha de jejum competitivo de quase seis meses na equipa, pela qual já não atuava desde o jogo da Taça da Liga no Bonfim, em dezembro. Nos Arcos  fará a oitava aparição de águia ao peito, a quarta como titular na Liga - a última foi na derrota (0-2) na Luz com FC Porto... em agosto.

FUTURO JÁ CHEGOU

Neste cenário, com os dois Tavares, Rúben e Ferro nos Arcos - e não descartando a hipótese de Weigl poder baixar para o lado de Rúben Dias -,  o Benfica apresentará quarteto 100 por cento formado no Seixal, antecipando futuro que já estava cada vez menos distante. E jogar com defesa toda ela portuguesa também parece coisa de há muito tempo, embora já tenha sucedido com Bruno Lage, que a 14 de março de 2019, na Luz, ante o Dínamo Zagreb, na 2.ª mão dos oitavos de final na Liga Europa, aplicou chapa três com defesa formada por André Almeida, Rúben Dias, Ferro e Yuri Ribeiro.

Com estas alterações, a defesa da águia rejuvenesce seis anos, passa de média de idades de 27,5 anos para os 21,2. Em termos médios também cresce três centímetros. Os 12 a mais que Nuno Tavares oferece em relação a Grimaldo a isso muito ajudam.
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O que pensam os ilustres benfiquistas sobre esta (inédita) situação?
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1 comentário:

  1. O Benfica que eu idealizo é uma equipa com jogadores de classe e já confirmados como grandes jogadores ,que eu saiba na segunda divisão nunca ficaram em primeiro .Desejo-lhes toda a sorte do mundo e oxalá o Lage saiba entrosá-los na equipa e não os desvalorize como tem feito até aqui .

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