quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Na Europa, para o Felipe NÃO Vale Tudo!

Marquemos este dia na nossa memória:

6 de Dezembro de 2017, Porto - Mónaco, 38 minutos de jogo.



Felipe Vale Tudo expulso! Sim, o inacreditável aconteceu!

Para quem está habituado a ver no campeonato português a impunidade com que este artista de artes marciais se passeia nos relvados portugueses, não deixa de ser uma imagem estranha ver Felipe a levar um vermelho...

A diferença? A diferença é que na Europa Luís Gonçalves não ameaça os árbitros. Os super ladrões não sabem certamente onde estudam os filhos dos árbitros estrangeiros que cá vêm, nem invadem os seus centros de treino.

E, provavelmente, os árbitros estrangeiros que apitam os jogos da Liga dos Campeões nem sabem que o dr macaco publica nas redes sociais ameaçadoras de árbitros agredidos.

Tudo isso certamente leva a que, na Europa, para o Felipe NÃO vale tudo!

Chamasse-se o árbitro, na sexta-feira passada (ou em tantas outras jornadas), Jonas Eriksson e o Felipe teria sido expulso aos 12 minutos depois da entrada por trás sem bola ao nosso Jonas.

Esperamos pois que os tão famosos "padres" ponham os olhos nos seus colegas europeus e tenham coragem para expulsar o Felipe. 

Olhando para o passado recente, Felipe provavelmente passaria mais tempo na bancada do que nos relvados... mas isso seria se o "patrão" dos padres cá do burgo não fosse o papa Pinto da Costa...

Para quem tanto falou das diferenças entre o campeonato tuga e a Europa, bem se pode dizer que o karma é tramado!

6 comentários:

  1. Como gostei deste artigo!
    Tem toda a razão. Só é pena que no futebol haja dois pesos e duas medidas: quando é entre equipas portuguesas, vale tudo, no caso do jogo a que se refere, tiveram de acatar e até fiquei a d m i r a d a!!! com o comportamento dos adeptos que aplaudiram um golo do Mónaco. Nunca tal tinha presenciado!!!
    Beatriz de Bargança

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  2. O caceteiro-mor do nosso campeonato pensava que estava a ser arbitrado por um português. Foscanhou-se.

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  3. Com árbitros de vergonha este jogador em cada 5 jogos era expulso em 3. Mas é que não tenhamos dúvidas algumas disso. Um caceteiro à Porto.

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  4. Partamos as máquinas!
    Quando o fumo e o óleo substituíram o cheiro a bosta e a cavalo nas principais cidades europeias oitocentistas e as máquinas chegaram para substituir o trabalho braçal, os operários partiam as máquinas convencidos de que elas eram responsáveis pelo desemprego surgido. Digamos que em Portugal também há muita gente "desempregada" dos velhos hábitos que começou a partir as "máquinas" simbólicas do futuro do Benfica em construção. Exaltada com as derrotas no futebol de onze - como se o Benfica se reduzisse ao futebol de onze e aos euroganhos na Champions -, essa gente vê o futuro como o anjo do quadro Angelus Novus de Paul Klee via o futuro da modernidade: um montão de ruínas, uma tempestade, um desastre total.
    Ora, quando analisamos este Benfica temos dois efeitos: o primeiro consiste em reduzir o Benfica ao futebol de onze; o segundo consiste em pretender resultados vitoriosos instantâneos no futebol de onze.
    Muito em particular, benfiquistas exaltados, falsos benfiquistas e capangas das hostes do Puto da Camorra e do Mestre Ubu atacam o futuro formador e universitário do clube cujos trabalhos já começaram. A ideia é esta: deixemos o oneroso futuro formador em paz e ponhamos o Benfica da Liga A com reforços externos de jeito e a ganhar tudo sempre. Não há meio termo: é sempre para sempre com reforços. Por outras palavras: temos a alma na estranja, os bons jogadores só podem estar lá fora. Santos de casa não fazem milagres - eis a filosofia do benfiquismo periférico, de aldeia atraída pelo néon exterior.
    Nesse interim, emocionados, hostis à formação cientificamente conduzida, não somos capazes de ver a actual fase de transição, híbrida, mestiça, em curso: o Benfica está a sair de uma fase da sua história e começou a dar os primeiros passos na outra fase, a fase da modernidade formadora e empresarial. Estamos de tal maneira agarrados a partes da fase antiga que estamos cegos ante o futuro em marcha, futuro que amaldiçoamos com todas as nossas forças como o anjo de Klee. Futuro que contempla em absoluto novos métodos de formação dos futuros atletas e, entre outras modalidades, a do futebol de onze. Futuro que é caro, futuro que exige dinheiro para múltiplos usos, futuro que será cada vez mais mundializante, multinacional. Os desaires que estão a acontecer no futebol de onze - nas outras modalidades nada disso sucede - têm absolutamente a ver com a entrada na nova fase. Os pistons são outros, o carburador é diferente. A pouco e pouco estão a chegar - e continuarão a chegar - à equipa do futebol de onze novas caras, jogadores jovens, novas modalidades de jogo, processo que requer tempo e acertos. Isto é um processo dialéctico, não um estado fixo, não obra apenas de A ou B. Desaires hoje, vitórias reforçadas amanhã.
    Raivosos, sedentos de agressão, investimos contra LFV, contra RV, contra o que alguns chamam depreciativamente "superestrutura", queremos linchamentos imediatos, cabeças penduradas, a catarse das coisas cheias de sangue.
    Mas o que verdadeiramente sabem os benfiquistas dos processo em curso no clube? O que verdadeiramente sabem sobre a modernização em curso? O que verdadeiramente sabem sobre a modernidade nas outras modalidades? Quando deixarão os benfiquistas de reduzir o clube ao futebol de onze imediato, ao futebol de onze sopa de pacote, ao futebol de onze pronto a servir com reforços pagos a peso de ouro?
    Quando abandonarão o benfiquismo medievo, o benfiquismo chorão, o benfiquismo das vísceras, o benfiquismo do presente, o benfiquismo-Cro-Magnon?
    https://oubenficaouracha.blogspot.com/2017/12/partamos-as-maquinas.html

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  5. Há anos que ando a reclamar árbitros estrangeiros para os jogos do Glorioso e dos dragartos.
    De preferência oriundos para lá dos Pirenéus, que não tenham filhos em idade escolar, nem familiares com talhos, restaurantes, etc.

    Nota:
    F.Henriques, tens de aparecer mais vezes, ok?

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