quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Estratégias de manipulação para totós

Desde o célebre encontro entre Francisco "goebbels andrade" Marques e Nuno "pigmeu" Saraiva num hotel de Lisboa a fim de tratarem de "assuntos relacionados com um jogo de andebol", rapidamente se percebeu qual seria a estratégia a seguir pelos dragartos, nem mais nem menos do que a assumpção pública da santa aliança.

É certo e sabido que o Benfica é o maior de Portugal. Tão certo como o segundo maior ser o anti-Benfica.

E para o demonstrar, aproveitando a pausa do jogo jogado e a entrada na silly season, todos os dias vemos demonstrações de andrades e lagartos que não se importam de perder se isso ajudar a que o Benfica não ganhe.

Por isso mesmo, a santa aliança não é surpresa para ninguém, afinal de contas o penta do Benfica certamente provocaria uma onda "pulsos cortados" pelo país fora em tons de azul e verde.

Temos então um contexto em que os andrades derreteram mais de 700 milhões de euros não se sabe bem onde (e não terá sido só em viagens, em fruta e em café com leite), estão debaixo da alçada do fair play financeiro e intervencionados pela UEFA.

Os lagartos, por outro lado, intervencionados há muito pela banca nacional, dona da Academia e para onde são canalizadas automaticamente uma parte das receitas com transferências de jogadores, e a caminho do terceiro ano seguido a somarem os maiores orçamentos da história, como aliás não podia deixar de ser tendo o catedrático como treinador, acumulando ao mesmo tempo insucessos desportivo e records negativos históricos (por ex: em 2015 quando o cérebro chegou estavam em 33º lugar no ranking europeu, hoje estão em 57º).

Desportivamente ambos a viverem nas ruas da amargura fruto dos insucessos próprios, qualquer um deles já com registos de jejuns históricos, mas sobretudo em crise pelo sucesso do Glorioso.

Qual é então a estratégia utilizada para tentarem evitar o penta ?

Podemos-lhe chamar: Estratégias de manipulação para totós

Dentro dessas estratégias, identificamos claramente:

1. A estratégia da distracção.
O elemento primordial do controlo social é a estratégia da distracção, que consiste em desviar a atenção do público alvo dos problemas importantes das organizações, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distracções e de informações irrelevantes com o objectivo de impedir que o público alvo se interesse pelos problemas internos essenciais, sejam no caso dos andrades o "desaparecimento misterioso" de mais de 700 milhões de euros, seja no caso dos lagartos na terceira época com investimentos record sem correspondência em resultados desportivos.

2. Criar problemas e depois oferecer soluções
Esse método também é denominado “problema-reacção-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público a fim de que seja a "comunidade" a exigir a implementação das medidas que inicialmente se pretende que sejam implementadas.

Neste caso, pode-se dar como exemplo a campanha pelo vídeo-árbitro ou medidas de controlo sobre a arbitragem, os observadores, a disciplina ou a justiça, ora na FPF ora LPF, conforme der mais jeito aos dragartos. Ou até as alterações aos regulamentos, sendo que assumidamente foi o presidente lagarto que colocou o colega de faculdade na presidência da Liga.

3. A estratégia da gradualidade. 
Para fazer com que uma mensagem inaceitável passe a ser aceite, vai-se aplicando gradualmente, a conta-gotas, por semanas ou meses consecutivos.

Verificamos claramente que o goebbels andrade está a utilizar esta estratégia:

- Na primeira semana afirmou que a troca de e-mails era corrupção.

- Na semana seguinte mudou de opinião e passou a ser um esquema.

- Depois, mais contido (certamente porque lhe disseram que difamação é crime), passou para o “aqui há marosca”.

- Posteriormente as acusações de bruxaria e do recurso ao Messi da bruxaria: o general Nhaga.

- Ultimamente o cavalo de batalha passou a ser o ataque às claques ilegais do Benfica; sem que nunca se tenha percebido qual a diferença entre claques legais e ilegais. Afinal, os “legais” dragartos são uma escola do crime, como infelizmente muitas estações de serviço e outros comerciantes descobrem da pior maneira todas as semanas.

- Agora o Benfica até os partidos domina. Todos! Eu dos partidos não sei, mas não admito que digam que dominamos o Vaticano. Afinal o Papa, é deles (e que por lá continue por muitos anos, a enamorar-se de jovens no calor da noite).

4. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade.

A maior parte da propaganda dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Basta ver a comunicação protagonizada pelo goebbels andrade e pelo pigmeu lagarto, para se enquadrar neste ponto.

5. Utilizar o aspecto emocional mais do que a racionalidade. 
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos…

A paixão pelos clubes enquadra-se, nuns casos mais, noutros menos, no domínio do irracional, sendo por isso terreno fértil para aplicar esta estratégia.

6. Manter o público na ignorância e na mediocridade.
 
Fazer com que o público seja incapaz de compreender os métodos utilizados para o seu controlo.

Bem sabemos que o futebol é um desporto de paixões, que desperta em nós o nosso lado mais irracional. No entanto também sabemos que esta campanha anti-Benfica só engana quem sofrer de acefalia. Quem aceita tudo aquilo que a comunicação dragarta diz, sem questionar, sem pensar.

Aí enquadra-se a massa adepta de base, mas não se enquadram certamente os órgãos de comunicação social, também eles parte integrante dos manipuladores, ou não fossem o goebbels andrade e o pigmeu ex-colegas no grupo Controlinveste (actual Global Media Group - jn, dn, o jogo, tsf, etc..., com ligações via Joaquim Oliveira ainda à sport tv e olivedesportos). Quanto ao grupo Cofina, basta falar em correio da manhã e está tudo dito. Essa máquina de manipulação estende-se até a jornais, em tempos cada vez mais longínquos, considerados de referência (com o expresso à cabeça).

A estratégia é clara, evitar o penta do Benfica, que seria a humilhação suprema dos dragartos e, sobretudo, retomar o controlo das estruturas do futebol português que tão bons resultados lhes trouxe durante mais de 30 anos (aos andrades, mas com a cumplicidade lagarta inerente ao Projecto Roquette).

Depois entre eles se verá qual será o "cordeiro" sacrificado, ainda que quem tenha o catedrático no banco esteja sempre mais perto de não ganhar.

Esta é uma oportunidade histórica de consolidação do domínio benfiquista que não se coaduna com amadorismos ou facilitismos.

É preciso que os benfiquistas estejam atentos, actuantes, interventivos e que sobretudo a "estrutura" não se deixe comer de "cebolada"...

A estratégia adoptada pelo goebbels andrade (e sempre estrategicamente alinhada com o pigmeu lagarto), resume-se no fundo a uma frase do Goebbels original: "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade"...

11 comentários:

  1. Que post. Assino por baixo na íntegra! Acrescento apenas que muitos nem são acéfalos. Deixam o seu pensamento ser desviado para uma realidade paralela onde o medo de não vencer os faz imaginar falhas do Bruno Varela que possam existir, esquecem o medo que sentiram quando Júlio César não foi a jogo em Alvalade e o tal Ederson que era apenas um jovem brasileiro os fazia temer... não vencer.
    O medo é agora o maior inimigo do sucesso e sobretudo do apoio incondicional à Equipa.
    Não queremos todos que os jogadores coloquem os interesses do Clube sempre antes do EU? Então vamos lá a ser corajosos como eles!
    Já nem digo todos dias, bastaria aos eternos críticos desconfiados, obrigar-se a um optimismo ocasional para verem um pouco do que é construída a superação no desporto.
    Não é certamente com o enxovalho de quem deveríamos sentir o apoio e crença!

    Quando a critica resvala para o que não gostaríamos de ouvir sobre nós ou os nossos, o seu autor identifica-se como um "Inêxitofobico".

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  2. Excelente,de que clube contrastas-te este Fernando Henriques Ricardo, soberbo texto parabens.

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    1. Caro amigo Francisco

      Não fui eu quem contratou o amigo Fernando Henriques. Foi o caro amigo Viriato de Viseu. Em boa hora o fez. Fernando Henriques é um escriba BRILHANTE.

      Grande abraço

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    2. Ó Ricardo, eu apenas fiz o trabalho de "scouting" tal como faz o José Boto. No entanto, o LFV deste blogue és tu.

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  3. Vou partilhar.

    Saudações TetraGloriosas

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  4. Muito macio, nada do conteúdo aliás muito bem descrito, é desconhecido pela maioria dos "INDEFECTÍVEIS" e de todos aqueles que seguem o " dia-à-dia " do nosso clube,daí que,e acima de todas as diferenças dos opinadores de ocasião, dos blogueiros, dos treinadores de bancada, o mais importante é e será sempre a UNIÃO em torno da equipa quer seja o Manuel, o Joaquim ou o João a vestir o Manto Sagrado !

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  5. Uma publicação simplesmente BRILHANTE. Li e deleitei-me a reler. Parabéns ao seu autor.

    Abraço aos benfiquistas.

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    1. Ricardo quanto a mim foi brilhante mas que o Fernando Henriques nao se fique por aqui, que nos continue a deliciar como tu o fizeste durante anos.

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  6. Ricardo esquecime de retribuir o abraço sorry...viva o Benfica e aquele abraço e que este ano nao vou a Portugal para aquele encontro que nos tao bem o vivemos a Benfica fica pro ano prometido.

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  7. Bom texto. No entanto um texto extenso para se resumir que a estratégia pura e dura dos rivais é apenae e só denegrir a imagem do SLB.

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