QUEM NÃO SENTE, NÃO É FILHO DE BOA GENTE…

O ditado popular português que dá título a esta mera crónica já anuncia que quando a demagogia, a estupidez e a parvoíce dos demais antis atinge níveis estratosféricos, todo e qualquer adepto benfiquista não pode ficar de braços cruzados, assistindo ao desenrolar de uma teia que visa prejudicar o universo Benfica com inverdades, falsidades e uma guerra suja e baixa, com recurso à moralidade para esconder a hipocrisia dos seus actos e o insucesso dos mandatos que cumprem.

O título de sermos o maior clube de Portugal traz sempre associado a si o reverso da moeda: somos sempre o alvo a abater! Mas a persistência, a resiliência, o trabalho e o esforço dos homens que vestem o manto sagrado continuam a superar todas as expectativas e os prenúncios de uma época desastrosa.

Depois da campanha miserável alusiva à destruição da equipa campeã nacional, os especialistas, os comentadores, os opinadores, os jornalistas desportivos, e toda a malta do mundo do futebol, continuam sem saber explicar como é que o campeão nacional ainda está na luta pelo título nacional, na frente do campeonato isolado e como é que atingiu mais uma final da taça da Liga, a 6ª em 8 edições, quando devia estar a lutar para não descer de divisão!

E é vê-los marrar, dia após dia, na única e possível explicação em Portugal para a liderança isolada: o aclamado e abençoado colinho. É pena que os seus delírios e desejos – ver o Benfica descer de divisão e perder todos os jogos - turvem a sua visão e nunca aceitem um golo legal ao nosso clube. Todo e qualquer golo está sempre inquinado por uma qualquer irregularidade. Um dia dirão que um espirro dado por Jorge Jesus no banco constituiu uma agressão do Jesus aos jogadores da equipa adversária, os quais por sua vez, permitiram golos ao Benfica, assustados pelo acto cometido!

E no fim do “dérby” dos olés dos “ sós e honrados” – será a costela fascista do Sporting a falar mais alto, copiando de forma descarada o “ orgulhosamente sós” de Salazar? – verifica-se que a montanha de excitação e alegria do povo sportinguista pariu um rato… e não um “Leão” cabisbaixo e conformado com a injustiça que muitas vezes caracteriza o futebol! E o que sucedeu depois desse jogo que colocou frente a frente a melhor equipa de Portugal – adeptos do Sporting e “ media” especializada dixit – com o alegado “Penafiel”? Um corte de relações, insultos fáceis e baratos, um pedido para fechar a Luz -  e porque não a descida de divisão, hein? – e matéria-prima mais do que suficiente para alimentar a polémica envolvendo o Benfica, mantendo entretida a malta do mundo da bola!

 No entanto, falar no que é essencial para o clube, zero. E é normal que assim seja e esse número, o zero, seja saudado no clube verde e branco, o qual já não vence um campeonato nacional desde 2002, e desde 2008, o número de títulos em competições oficiais no futebol é: UM REDONDO ZERO! Alto, tenho que rectificar a minha afirmação: já venceram dois títulos de pré-temporada: a taça da AF de Lisboa! E depois o Benfica é que é campeão da pré-época, e esta hein?!

Acresce ainda que, os honrados e sós, do alto do seu nariz todo snob, ainda têm a coragem de aludir à falta de vergonha que existe no campeonato, quando estes, se tivessem vergonha, nem os títulos do fcp festejavam. Realmente eles são diferentes: preocupam-se mais em falar mal do Benfica, do que amar o seu clube, o Sporting. E atenção, ao contrário dos adeptos rivais, aqui não trato os meus adversários por visitante, 5LB e outros nomes impróprios. A isso chama-se educação, algo que falta a muita cabecinha pensante que pulula no nosso estimado país.

Por último, deixo aqui um conselho aos que continuam a insistir na grandeza dos seus clubes, mas cujas atitudes, formas de estar e palavras demonstram o quão pequeninos são. Assim:

-          Medir a grandeza de um clube com títulos é bom. É justo. É simples. É lógico. É óbvio. É fácil. Mas leva um bom tempo - e dá muito mais trabalho - entender que a verdadeira grandeza de um clube e dos seus adeptos - assim como de qualquer outra coisa na vida  não está na métrica fria, nem na rígida conta matemática. Está na alma.  E alma - assim como o amor - não se mede. Sente-se. – Autor Anónimo