Todos os que já exercitaram a paciência com a leitura dos meus escritos, sabem bem que eu confesso um dos pecados originais e que sou um Benfiquista muito mais que orgulhoso: eu não escondo a imensa vaidade de ser Benfiquista.
A Festa de hoje na Catedral, constitui apenas mais um de tantos momentos que, ao longo da Nossa Gloriosa História, justificam, perfeitamente, esta fraqueza que eu confesso quase como se um verdadeiro culto se tratasse. Ainda bem que não sou invejoso, caso contrário hoje iria passar o dia a roer-me todo por não poder ir ocupar o meu lugar habitual (ou melhor, habitualmente vazio) na bancada Meo, piso 1.
Bem sei que a vida, por estes dias, tem obrigado cada vez mais Companheiros a gerir com extremo cuidado todos os gastos que não correspondam a necessidades prioritárias, mas tenho muita esperança que, esta noite, muitos possam fazer a “loucura” de pagar o necessário para assistir em direto a um espetáculo que se adivinha inesquecível.
O S. Pedro.
Para cúmulo da oportunidade, esta noite deverá ser a derradeira em que a Catedral poderá ver o Mantorras, com o Manto Sagrado, a derreter tudo e todos com aquela sua singular “fome de bola”, a mesma com que sempre driblou todos os infortúnios.
Eu não tenho o talento suficiente para escrever e/ou descrever o que sinto pelo meu “Patrício”, pelo meu Amigo, pelo meu Companheiro e pelo meu Ídolo, que o Pedro representa, para mim, tudo isso e não só.
Mas já escrevi aos meus dois Filhos que lá vão estar e aos meus 10 Ex Colegas que convidei para a Festa e espero tê-lo feito suficientemente bem para que eles cumpram o que lhes pedi: que se despeçam do Nosso S. Pedro com a paixão Benfiquista que ele nos fez sentir, tantas e tantas vezes, algumas só por se levantar para aquecer e outras quando explodia após mais um golo.
Nelson Mandela.
Para fazer deste dia uma oportunidade gloriosa, acresce que o mundo inteiro deveria, hoje, estar a celebrar o nonagésimo quarto aniversário de um dos seres humanos mais maravilhosos que já viveu neste pobre planeta: o vovô Mandela, o Madiba.
Se me falta o talento para escrever sobre o Atleta de eleição que o Pedro Mantorras foi, sem qualquer dúvida, por maioria de razão não vou nem atrever-me a escrever sobre uma figura que considero o maior exemplo vivo de humanidade e para a humanidade.
Por falta de melhores talentos, exorto todos os que ainda o não fizeram a estudar (leram bem, “e s t u d a r”) a história deste Homem absolutamente impar e a fazê-lo o mais depressa possível, para o poderem conhecer e admirar ainda em vida.
O Peter Gabriel, como só os Poetas são capazes de fazer, sintetizou a sua admiração por Nelson Mandela dizendo que “se a humanidade tivesse de escolher um Pai, teria de escolher o Madiba”. Eu tive o privilégio de ter um Pai extremoso e insuperável, um Pai cuja memória preservo com a certeza de que não tenho desculpa para nenhum dos muitos erros que já cometi. E também tive o privilégio de cumprimentar o Madiba, de o ouvir contar algumas estórias e, até, de lhe falar do Nosso Clube. No fim do que lhe disse, perguntei-lhe se aceitava tornar-se Sócio do Glorioso, ao que ele me respondeu que “yes, gladly”.
Espero que a vida me volte a dar esse privilégio e, dessa vez, vou aceder á internet para sentir a suprema honra de o inscrever no Nosso sitio.
A Festa desta noite, com todos estes símbolos, justifica plenamente este meu pecado capital: que Imensa Vaidade eu tenho por ser Benfiquista, caramba!
Viva o Benfica!
Escrito por: José Albuquerque
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