MEOs
Não há palavras para descrever a emoção que senti ontem, na visita ao nosso SAGRADO TEMPLO na companhia do meu neto, sócio nr. 180 mil e tal.
Aquela sala do Eusébio a propósito dos 50 anos da sua chega a Lisboa é de arrepiar.
Uma das taças que mais me comoveu, pela sua beleza, imponência, graciosidade e o porquê de estar no nossa posse... é um Hino e uma ODE !!!
Trata-se da Taça GENERAL CRAVEIRO LOPES, que foi ganha aquando da inauguração do estádio do CLUBE REGIONAL em 28 de Maio de 1952...28 de Maio, notem bem esta data, que é um marco benquisto e amado do antigo regime, com quem o clube corrupto se dava às mil maravilhas.
O resultado foram uns opíparos 2 - 8 para desgraça e azia do CLUBE AFRUTADO e para gáudio e deleite de um clube que não tem gerente da caixa.
Outro resultado que me chamou à tenção foi o de 12 - 2 com que banqueteámos o clube do peregrino devoto, para o campeonato em 1943 (Fevereiro)
Uma das senhoras que comigo visitaram o TEMPLO, estava a achar estranho esse resultado que lá estava estampado e em destaque na parede -com aquela camisola azul e com o sotaque vi logo que era adepta do clube de Contomil - mas eu, que não olho a meios nem a sacrifícios em prol do meu semelhante, lá lhe fui dizendo explicando e informando-a com todos os detalhes, que aqueles 12-2 não foram sozinhos porque, na inauguração dos candeiros eléctricos nas antas, foram obsequiados, com os melhores cumprimentos e saudações desportivas, com o mesmo menu : 2 - 12
Outra das atracções emblemáticas de que poucos se podem orgulhar é cópia do pergaminho feita na Farmácia Franco em Belém e assinada por 23 Lisboetas de gema, aquando da criação do nosso SAGRADO E AMADO CLUBE. Faltou lá a assinatura do saudoso COSME DAMIÃO, porque aquele HERÓI (não...não estou a falar de árbitros...) da fama era avesso e preferiu figurar no anonimato. Mas na Sala principal lá está a inconfundível gravura deste HERÓI ( mas que chatice...já vos disse que não estou a falar de árbitros...dassss...)
Já outros clubes disso se não podem orgulhar. Há um clubeco regional que se diz parido de mãe incógnita, mas de Pai com nome ( vá lá...) em 1893, mas documento disso, não se vê...se calhar foi uma peixeira do Bulhão a apregoar o tal funesto acontecimento.
Seria fastidioso falar-vos dos troféus que vi na companhia do meu neto ( o tal sócio nr. 180 mil e tal...) mas o petiz com olhos de lince, reparou numa super-bota DOURADA (não...não estou a falar no apinto dourado...isso são outros quinhentinhos...) que lá está e me disse: ENA AVÔ...até os atacadores são de ouro.
Estou a falar da bota de ouro do Super-Eusébio.
Ainda vimos, o camarote Presidencial, os balneários, a sala de conferências, o relvado, a VITÓRIA que estava no relvado e sossegada e no fim, um Diploma para perpetuar a visita.
FOI OU NÃO FOI UMA TARDE EM CHEIO?????
Recomendo-vos !!!
PS
FEHER, o sempre saudoso FEHER, recordado e chorado...podemos ver a sua camisola, botas, caneleiras e calções que envergava no dia fatídico. Descansa em Paz!!!
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