Numa luta tremenda entre o meu ego e o seu contraste, presto-me mais uma vez, a escrever algo que fervilha dentro da minha alma.
A presente época não deve ser esquecida pelo Benfica e seus dirigentes. Antes pelo contrário.
Os responsáveis deverão no Salão da Luz convocar os jogadores, sentá-los e conversar, conversar muito, sobre tudo aquilo que tem sido o percurso da nossa equipa desde que iniciámos a referida época.
Após sermos campeões de forma brilhante a época passada nada supunha o falhanço, considerando aquilo que ansiávamos, que tem sido a actual.
Saíram jogadores importantes como Ramires e Di Maria, e entraram outros que, na minha ótica têm sido sensacionais, casos de Gaitán e Salvio. Nem a saída de David Luiz em Janeiro me parece ter tido influência na época menos boa, que já na altura se encontrava "meio" perdida, no que concerne ao Campeonato Nacional.
Penso que Jorge Jesus não estava preparado para ser campeão. As sua declarações após o feito dão a prova disso.
Dizer que: "Seremos imbatíveis"; "Ninguém joga melhor futebol que nós"; "O Benfica será imparável"; "Muito dificilmente nos conseguirão vencer", entre outras com a mesma ressonância, não foram e/ou serão certamente boas indicações. Menos palavras de bazófia para o exterior, e mais trabalho físico, mental e moralizador, para dentro do grupo, teria na minha opinião sido muito mais produtivo.
O Benfica, concretamente os seus jogadores, têm que saber que jogar no Glorioso não será apenas vestir a camisola e ao fim do mês sorrir para a conta bancária. Ou sentem o Manto Sagrado, ou então a porta de saída tem de estar aberta. Doa a quem doer. Andar a jogar com jogadores contrariados, birrentos, que até se fazem expulsar com uma facilidade espantosa, será um vírus que teremos de erradicar da equipa.
Queremos jogadores que lutem até à exaustão pela camisola que envergam e que lhe devem merecer o máximo respeito.
Vimos como Carlos Martins e Fábio Coentrão sentiram o desaire contra o Porto. Da sua alma saiu o grito de revolta feito gotas de desespero, lágrimas essas, que porventura para outros tiveram o sabor de ... nada.
Os jogos ganham-se a maioria da vezes não pelos nomes dos crakes, mas sim, pela garra e determinação, feita vontade de vencer. Na luta, na alma que se põe em campo, nascem e/ou se fazem os campeões.
Não podemos admitir que a nossa CATEDRAL, muito nossa, passe a ser vista como um Salão de Festas para outras equipas. NÃO PODE SER, NUNCA JAMAIS
A Catedral tem de ser o nosso Salão de Festas. Só nosso e de mais clube nenhum. Se assim pensarmos não haverá hipótese de ninguém nos ganhar na nossa própria casa.
Se for necessário sermos arrogantes, que o sejamos. Mas arrogantes para dentro de nós, criando sistemas de defesa que façam "explodir" os nossos nervos, que alicercem na nossa alma, o sentido da superioridade mental e física, que nos faça ganhar e mostrar ao Mundo que somos capazes de vencer seja contra quem for e jamais nos deixar "humilhar" por quem não o pode fazer.
O nosso Salão de Festas tem de ser para a família benfiquista fazer a festa. Não pode haver apagâo, apenas e porque, a nossa festa tem de ser feita de LUZ.
Juntos seremos mais fortes. Mas também temos que ver nos jogadores do Benfica aquela vontade de vencer que nos galvanize para que, também nós, que gostamos e amamos o clube, saibamos corresponder. Na união dos dois factores, estará o cerne da questão. Unidos venceremos.
A vontade e o espírito de conquista tem de ser de todos. E se TODOS considerarmos a CATEDRAL unicamente pertencente ao POVO BENFIQUISTA nenhum outro alguém, ousará sequer pensar em lá fazer seja que festa for, sem que no seu coração, corra sangue vermelho.
Amanhã temos a final da Taça da Liga. Temos de a vencer. Tem de ser nossa. Lutaremos por ela nem que para isso tenhamos de "morrer" pelo cansaço, entre as quatro linhas.
VIVA O BENFICA
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