segunda-feira, 28 de março de 2011

Escrever sobre o Benfica? Mas escrever o quê?

Levantando-me cedinho visto que o trabalho me espera, encontrei-me taciturno e de alguma forma aborrecido porque queria escrever algo relacionado com o Benfica e nada tinha acontecido de relevante durante o fim-de-semana que me desse idéias para o fazer.
Não jogando o glorioso – futebol sênior – parece que nem existe Sol.
Assim fui pensando e colocando os dedos sobre o teclado quase que sem dar por isso dei por mim a imaginar que, hoje, ia chegar à LUZ um novo jogador, Bruno César, de 22 anos de idade, oriundo do Corinthians, que joga em terrenos ocupados no Benfica por Pablo Aimar ou Carlos Martins.
Pablo Aimar termina contrato em 2012. Existem rumores que quer partir e acabar a sua brilhante carreira no seu País Natal, a Argentina.
Um grande jogador, mas também muito atrito a lesões, não sendo já um jovem, é como sabemos um dos jogadores mais bem pagos do plantel.
Saindo, pouparia o Benfica cerca de 1,5 milhões de euros em salários do atleta.
Carlos Martins aufere menos, e gosta de jogar no Benfica, clube que lhe tem dado uma motivação superior, onde gosta de jogar e os benfiquistas gostam dele.
Nunca vira a cara à luta, faz da garra e determinação e do seu forte caráter, uma mais valia para os seus companheiros, que vêm nele um exemplo a nível competitivo.
Claro que não vou escrever nada sobre isto por que será certamente um assunto que diz respeito à nossa direcção e eu apenas sei que nada sei.
Mas diz-me algo cá dentro que Carlos Martins vai ficar no Benfica.
Sei que bom seria que ficassem os dois, mas sinceramente não me parece que vá acontecer. É apenas uma premonição minha, sei lá.
Também pode acontecer que Pablo Aimar vá dar um giro até ao Japão ou Estados Unidos, onde decerto lhe pagariam bem e lhe assegurariam uma reformazita, que não sendo rica – pode lá ser – lhe daria para comer umas migas ou uns guisados na sua media casita lá na sua terra.

Ainda pensei em escrever sobre um cabeça rapada – no bom sentido – chamado Hassan Yebda.
Este jogador encontra-se emprestado pelo Benfica ao Nápoles de Itália.
Somos sabedores que o rapaz é um bom conversador, mas que o faz numa língua difícil de perceber, razão pelo qual, saem por vezes imprecisões aquando passadas as suas declarações para os jornais.
Bom leitor como sou li algures que no machainesport – que nome esquisito este – que o Yebda, há dias, terá deixado fechar o coração, e terá aberto a boca – assim tipo chicharro – e proferido:
- Jamais voltarei ao Benfica na vida. Apreciei os jogadores que comigo jogaram, mas as pessoas colocadas no topo do clube traíram-me. Sujeitaram-me ao meu contrato e às suas decisões.
- Jamais voltarei ao Benfica»,
- Falo de todos aqueles que estão colocados lá em cima. Dos que tomam as decisões. Apenas direi que Rui Costa está situado abaixo da esfera de pessoas em questão», deixando claro não responsabilizar tanto o director desportivo (e administrador da SAD) pelo sucedido, e, simultaneamente, que o maestro será forçado a obedecer a ditames superiores a si na hierarquia do clube.

Achei isto tão ridículo que nem me apeteceu escrever ou criticar estas declarações.

No entanto, lembrei-me daqueles pobres que por esta ou aquele razão vêem-se um dia com algo de melhor que não esperavam, e como se diz na gíria, cospem na sopa onde comeram.
Assim, ainda pensei escrever umas linhas sobre a ingratidão. Mas desisti.
Há pessoas que não merecem que se escreva nada sobre elas. A cultura humana não está no que se estudou, mas sim, na “voz” do seu coração e na sabedoria da sua alma.
Quando um ser humano abre a bocarra e diz disparates, vamos escrever sobre ele? Mas pode? Não, desisto e não lhe vou dar esse prémio.
E pronto como isto quando o Benfica não joga torna-se uma tristeza, até parece que o Sol meio encoberto decidiu também ser contra mim.
Quando nem esse faz com que eu me apeteça escrever umas linhas, o melhor é mesmo estar quieto, antes que me revolte e, procurando algo para me entreter, decida ir até ali para os lados da Quinta dos azulejos, junto ao Campo Grande, e comece às gargalhadas por ver por ali tanta competência a nível de amizades.

Mas sempre digo:

VIVA O BENFICA

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