Este Natal obriga-me a reconhecer, uma vez mais, o privilegiado que eu sou, tal como me faz recordar o quanto lutei por todos e cada um desses privilégios, com a única excepção dos Valores que recebi dos meus Pais.
De facto, tenho de aceitar que sou um homem que não necessita de nada, que tem tudo o que sonhou, a ponto de confessar que, a cada novo dia, já me sinto como que em divida para com o tempo.
Ainda assim, sem precisar de nada, não vivo sem o Benfica: é que não teria nem sentido!
Os meus Filhos vieram de Lisboa e trouxeram-me os últimos exemplares de “O Benfica” … que extraordinário está o Nosso semanário: são incontáveis os textos imperdíveis e, assim, nem vou referenciá-los um a um, ficando-me por considerá-los mais uma excelente prenda de Natal.
A todos os Companheiros, Sócios ou não, renovo uma sugestão que já faço há uns anos: assinem “O Benfica”, leiam-no de fio a pavio, coleccionem (mandem encadernar) e ficarão imunes a todos os dislates da merdia “des portiva”. Especialmente aos Companheiros que (ainda) não tenham acesso à BenficaTV, assinem “O Benfica”, até pelo bem que fará à vossa saúde!
Por infortúnio de calendário (eles saíram de Lisboa no dia 22), ainda não recebi o último número do semanário … ainda bem que o Enorme Abidos (de OINDEFECTIVEL) mantém o belíssimo hábito de publicar muitos dos melhores textos lá incluídos: não substitui a assinatura, mas compensa-nos quando estamos fora de casa, como eu estou.
Mas, se ainda não receberam o “O Benfica”, nem querem esperar pelo eco do Abidos, então passem peta TERTULIABENFIQUISTA, onde o Enorme Pedro F. Ferreira postou o seu último artigo escrito para o Nosso Jornal: tem o título “O Cortejo” e é mais um daqueles textos que eu gostaria de ter escrito.
Com este texto, o Companheiro Pedro Ferreira não só me deu mais uma belíssima prenda de Natal, uma prenda que eu recomendo e “rerecomendo”, como resumiu, em poucas linhas e sem nunca usar as palavras “Valores” e “Verdade Desportiva”, tudo o que eu gostaria de ter comunicado a quem leu o que escrevo.
E é por estas coisas, por textos como este e outros que vou lendo na Gloriosasfera e em “O Benfica”, pela Nossa TV, que eu, mesmo sem necessitar de nada, não vivo sem o Glorioso e, por piores que sejam estas minhas “explicações”, eu sei que me compreendem.
Ora como as prendas de Natal são, sempre, muito mais as que oferecemos que as que recebemos, aqui vos deixo a minha, que, como habitual, “embrulho” numa forma interrogativa: quando é que a Nossa “Fábrica” poderá começar a juntar à formação de Atletas, a de Técnicos e de … Árbitros?
O Desporto em Portugal necessita absolutamente do Benfica e, dado que o Glorioso somos Nós, Nós não podemos desistir!
Reparem bem que, se os outros nem chegaram a tentar e aceitaram a canga com maior ou menor receptividade, como poderiam eles ter Valores para não desistir? Que ninguém se iluda: ficamos sós (antes assim do que mal acompanhados) e, por isso, não podemos nem cansar, muito menos desistir!
Para que o futebol neste pais não sucumba nestas vergonhosas “dinastias” de apintadores, o Clube tem de investir em apoios aos que, gostando de futebol e querendo persistir em Valores, sejam eles rapazes ou raparigas, possam tentar uma carreira na Arbitragem. Pior do que continuarmos a assistir à vergonhosa sucessão de apintagens, só poderia ser concluirmos que o Xistrema que os “elegeu” tinha conseguido impedir o surgimento de alternativas.
A “Casa” que é a língua portuguesa, desde antes da fundação de Portugal, tem oferecido muitas prendas de Natal à Humanidade e Nós, os Benfiquistas, criámos e tornámos imenso um Clube que oferecemos ao Universo, para Nos unir por todo o planeta.
Mesmo a uns anos de distância, creio que vai sendo tempo de oferecermos umas dúzias de Árbitros ao Desporto que mais amamos.
Viva o Benfica!
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