quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ramificações e/ou poder oculto

Muito se tem escrito e certamente se irá continuar a escrever sobre o poder oculto e as suas ramificações.
A palavra oculto traduz na sua natureza aquilo que podemos supor que ninguém vê.
Só que a inteligência que todos temos, embora para alguns esteja "oculta", pode não ver aos olhos de ver, mas sente-se aos “olhos” do sentir.
Transportando a essência para o desporto mais concretamente o futebol, consegue-se compreender as ramificações do poder oculto nas suas mais variáveis vertentes.
Também já muito se falou no facto caricato imortalizado por André Villas Broas no jogo entre o Guimarães e o Porto. Caiu no risível por culpa própria, reputando-se, embora no oculto, que por ali havia algum néctar de que diz tanto gostar.
Em função da sua expulsão foi André Villas Broas condenado pela Comissão disciplinar da liga, numa advertência e muita de 250 euros. A suspensão de se sentar no banco de suplentes terá ficado no oculto.
Não vou discutir a frieza dos números, nem numa situação probatória, se esses se coadunam com a acção praticada. Entendeu-se assim, que assim seja.
No entanto, estaremos atentos se na eventualidade de um caso análogo acontecer a Jorge Jesus, embora o não imagine por uma questão de inteligência entre as partes, se o resultado, em condenação, pelos senhores do oculto, terá o mesmo desfecho apaziguador e mero aviso. Sinceramente que duvido.
Temos assistido ao longo das épocas e esta não foge à regra, exceptuando a época 2009/2010, em que o Apito Doirado estava em chama ardente, a um género/efeito combinado entre o oculto e as suas ramificações.
Constata-se um género visível: Existem situações em que seriam para bem da verdade desportiva marcadas grandes penalidades contra o Porto e, outras, a favor do Benfica.
Serve de escolha para recordação e fixação no espaço temporal, o jogo do Porto contra a Naval, em Guimarães, e do Benfica contra o mesmo Guimarães, Académica e Nacional da Madeira.
O efeito verifica-se que não são marcadas grandes penalidades contra o Porto, bem como, não são marcadas a favor do Benfica.
Entram aqui as ramificações do poder oculto. Na Naval foi marcado um penalty a favor do Porto, que lhe deu a vitória no jogo, que equiparado com faltas existentes na área desse clube merecedoras da marcação do castigo máximo, é mera flor em austero Silvado.
E assim funcionam as ramificações instaladas no futebol português que, quer queiramos quer não, crescem, crescem, crescem, sem que exista alguém capaz de as cortar pela raiz.

Quando até o poder judicial nortenho lhe obedece, resta apenas a interrogação: Como travar o seu avanço?

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