Estamos na era dos túneis.
São esses os grandes culpados por castigos de jogadores, que fazem os campeonatos e/ou os “combates” da vergonha, enfim, são os terríveis.
Vou contar-vos uma história "verdadeira" para verem e aquilatarem que este problema dos túneis já vem de muito longe.
Era o meu “vivo” Pai ainda menino e moço, andando aí pelos 18 aninhos, quando decidiu abandonar a sua pacata aldeia alentejana, ali para os lados de Ourique, e na força da sua juventude avançar em busca do desconhecido.
Ouvia os relatos de futebol, visto que TV era coisa, à época, de gente rica, mas já com o Benfica na alma e coração, fazia dos seus dedos verdadeiros jogadores, treinava-os com uma pedrinha, em campo feito no areal.
Vou contar-vos uma história "verdadeira" para verem e aquilatarem que este problema dos túneis já vem de muito longe.
Era o meu “vivo” Pai ainda menino e moço, andando aí pelos 18 aninhos, quando decidiu abandonar a sua pacata aldeia alentejana, ali para os lados de Ourique, e na força da sua juventude avançar em busca do desconhecido.
Ouvia os relatos de futebol, visto que TV era coisa, à época, de gente rica, mas já com o Benfica na alma e coração, fazia dos seus dedos verdadeiros jogadores, treinava-os com uma pedrinha, em campo feito no areal.
Dizia ser um jogador/treinador de grande técnica e superior na arte da táctica.
Caminhando por aí, chegou a um determinado local, deslumbrante para os seus sírios (olhos).
Ficou fascinado. Um "Estádio" encantador, qual campo verdejante, rodeado por duas bonitas montanhas, divididas por um estreito e acolhedor vale, papoilas (cabelos) ao vento, dois lirios (olhos) fulminantes de beleza, um poço (boca) donde brotava fresca seiva, seguidos de uma planície própria para os seus jogadores (dedos) espalharem o perfume do seu futebol. Reparou na graça infinita do circulo do meio-campo (umbigo).
Caminhando por aí, chegou a um determinado local, deslumbrante para os seus sírios (olhos).
Ficou fascinado. Um "Estádio" encantador, qual campo verdejante, rodeado por duas bonitas montanhas, divididas por um estreito e acolhedor vale, papoilas (cabelos) ao vento, dois lirios (olhos) fulminantes de beleza, um poço (boca) donde brotava fresca seiva, seguidos de uma planície própria para os seus jogadores (dedos) espalharem o perfume do seu futebol. Reparou na graça infinita do circulo do meio-campo (umbigo).
Havia encontrado a sua CATEDRAL
Tornando-se “dono” do "Estádio", iniciou de imediato o jogo, em que bola para cá, bola para lá, jogo renhido a meio-campo.
Tornando-se “dono” do "Estádio", iniciou de imediato o jogo, em que bola para cá, bola para lá, jogo renhido a meio-campo.
Querendo fazer um intervalo na fadiga, pensou recolher aos balneários, que se situavam entre duas vertentes, feitas estradas, em curvas esbeltas, suaves e harmoniosas.
Só que ... existia o "TÚNEL".
Como nunca tinha visto entrada igual, parecendo até desconhecer a existência do artefacto, parou para pensar, quiçá nervoso e temeroso.
Só que o “cansaço” era tanto que decidiu avançar e entrar no desconhecido.
Conta que, não o conseguiu fazer, tal como hoje, sem encontrar alguma resistência.
Até porque, o "túnel" tinha muitos guardiões, “gente” fina e curtida, embora já muitos, curvados e entrelaçados entre si, não se sabendo se por temer a chegada do(s) jogador(es) se por não estarem pelos ajustes de albergar outras cores que não aquelas que estavam habituados.
Uma grande diferença parece ter existido.
É que o meu “vivo” pai, qual jogador "experiente," entrou calmamente, embora cheio de convicção e vigor, sem dar qualquer pontapé nas malhas laterais de protecção, deixando incolume a "manga", bem como, já bem instalado dentro do balneário, não saiu numa acção bruta, mas sim, embora cabisbaixo porque, ainda cansado, não lhe apetecia ir jogar a segunda parte, satisfeito e com um “sorriso” de, ao contrário de alguns de hoje, ter gostado de entar no "túnel".
Só que ... existia o "TÚNEL".
Como nunca tinha visto entrada igual, parecendo até desconhecer a existência do artefacto, parou para pensar, quiçá nervoso e temeroso.
Só que o “cansaço” era tanto que decidiu avançar e entrar no desconhecido.
Conta que, não o conseguiu fazer, tal como hoje, sem encontrar alguma resistência.
Até porque, o "túnel" tinha muitos guardiões, “gente” fina e curtida, embora já muitos, curvados e entrelaçados entre si, não se sabendo se por temer a chegada do(s) jogador(es) se por não estarem pelos ajustes de albergar outras cores que não aquelas que estavam habituados.
Uma grande diferença parece ter existido.
É que o meu “vivo” pai, qual jogador "experiente," entrou calmamente, embora cheio de convicção e vigor, sem dar qualquer pontapé nas malhas laterais de protecção, deixando incolume a "manga", bem como, já bem instalado dentro do balneário, não saiu numa acção bruta, mas sim, embora cabisbaixo porque, ainda cansado, não lhe apetecia ir jogar a segunda parte, satisfeito e com um “sorriso” de, ao contrário de alguns de hoje, ter gostado de entar no "túnel".
Como se pode ver por esta narração, os túneis sempre existiram.
O respeito por "eles" é que não
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