segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

As linhas, o Alerta, ou o silêncio compensatório

O futebol é dos desportos mais belos e discutidos no etéreo terrestre.

Gera paixões, ódios, ciúme, invejas, entre outras tantas palavras da mesma ressonância.
Cá no burgo sabemos o quanto o Benfica tem sido perseguido nestes últimos anos a favor de uma máquina mafiosa montada sobre "estacas" firmes, difíceis de combater e/ou derrubar.
Decidiu Luis Filipe Vieira, ilustre presidente do Benfica, pelo menos com mais ênfase nesta época, não falar de arbitragens. Um direito que lhe assiste, embora muitos benfiquistas, onde me incluo, não concordem com esse auto-silêncio.
Este campeonato tem sido disputado par a par entre o Benfica e o Braga.
Olhando para o poderio de ambas as equipas estranhar-se–ia a forma como o Braga continua na frente da classificação de mão dada com a gênese vencedora.
Calou-se o Benfica, falam outras vozes, quiçá aproveitando-se desse silêncio.
António Salvador e Domingos Paciência, não se têm calado. Não falando com verdade, mas sim, sempre com voz onde a suspeita está implícita, quando logo mais, se verifica que a mentira/intriga, tem perna curta.
As arbitragens têm sido o seu "cavalo" de batalha. Olhando ao que se passou no jogo de ontem, como noutros, estão a ganhar a "guerra".
Domingos Paciência, veio para a opinião pública, com voz de “poético santinho” queixar-se das arbitragens, entre outras “encomendas”, como por magia e exemplo, os túneis e a famigerada mala.
Antes do jogo que o Braga realizou com o Marítimo, disse que, o Renteria não havia jogado de inicio contra o Belenenses para que, não fosse escorregar dentro da área e fazer penalty. Contou até uma estória ridícula do filho de outro jogador, Vandinho, que lhe havia perguntado por que é que o pai não jogava. Enfim, já dei para esse peditório.
Perante o discurso do Domingos Paciência, fiquei curioso em ver a constituição da equipa do Braga contra o Marítimo. Olhei, voltei a olhar, li e voltei a ler e de Renteria nem o rosto, nome ou rasto
Estaria lesionado? Consta que não. Assim deveria haver algum engano, pois o jogador nem convocado havia sido.
Pronto. Tudo bem. Pediu dispensa para se ir pavonear pelas ruas de Braga de ...malinha nova.
Terminado o desafio Braga-Maritimo em que o Braguinha foi ajudado com um golo que que deu a vitória, em jogada irregular, visto a bola ter saído da linha de jogo, mesmo junto aos olhos, fechados direi eu, do árbitro auxiliar, qual não é o meu assombro que, da arbitragem ao dito jogo, nem um pio.
E o entrevistador logo após o terminus do jogo falou no irregular lance ao Domingos Paciência? Falou? Não.
E não falou porquê? Simples. O lance havia favorecido o Braguinha, porque se fosse em favor do Maritimo, a pergunta seria a 1.ª a ser feita.
E se fosse um lance que tivesse dado uma vitória ao Benfica?
Assim, ficou-se pelo silêncio “comprometedor” de quem deveria ser isento e se o local em questão é para falar das incidências do jogo, deveria ser imparcial e frontal.
Infelizmente por razões que só ELES sabem, em certos estádios e jogos, não é.
Por isso embora compreenda Luis Filipe Vieita e Rui Costa, deixo aqui o meu alerta:

Calar sim, mas sempre....NÂO.

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