domingo, 24 de janeiro de 2010

1.º Round

Na passada Quarta-Feira, realizaram-se no Estádio dos Lagartos, dois eventos desportivos da maior importância, pelo que não admira as cerca de 69 mil pessoas (ou menos) que estiveram presentes.

Jogo de Futebol para a Taça de Portugal entre os lagartos e o Mafra que acabou com a vitória folgada dos primeiros por 4-3, ante o colossal adversário e, um combate de boxe, muito aguardado e que aguçava o apetite da fervorosa assistência.

Acontece que muitos espectadores não adquiriram o bilhete suplementar e daí, os boxeures terem abandonado o relvado, local primeiramente escolhido para a refrega, tendo combinado, um combate a dois, em sitio mais reservado – balneário - tendo como árbitro Carlos Carvalhal, e “meia dúzia” de assistentes, chamados Vips.
Consta que a luta demorou poucos segundos em virtude de Liedsão “O levezinho”, não ter arcaboiço para o “pesado” Sá Pintão.

Está escrito no vento que, o dito árbitro, nunca tinha dirigido combate tão violento.
Diz-se até que a fúria de um dos lutadores, por não ter adversário à altura dos seus pergaminhos, olhava furioso para si, o que levou esse, “ a emocionar-se”, razão principal, que o deixou afónico, tremendo-lhe os lábios, aquando da audição em flash interview, e convidado a falar sobre os recentos e inolvidáveis factos.
Passada a “tormenta”, voltou ontem, em conferência de imprensa, o árbitro Carlos Carvalhal, a falar sobre o assunto, dizendo:

Cito:
--Não conhecia pessoalmente o Ricardo Sá Pinto antes de começarmos a trabalhar no Sporting.
--Queria dizer que, enquanto o Ricardo aqui esteve, construímos uma boa amizade, tive sempre um apoio muito grande da parte dele.
--Houve e existiu uma partilha de conhecimentos, aprendi muito com ele, estou na vida sempre para apreender, e ele certamente que aprendeu muita coisa comigo, não tenho dúvidas nenhumas.
--Nesta altura quero agradecer o apoio que manifestou e ao mesmo tempo desejar-lhe as maiores felicidades na vida pessoal e profissional.”

Sobre Liedsão “O levezinho”, nem uma palavra.

Na palma da critica várias interpretações se colocam, nestas declarações do mencionado árbitro.

ESMEOÇANDO:

- Não conhecia pessoalmente o lutador Sá Pintão: Sem qualquer problema
- Construíram uma boa amizade, blá, blá, blá. Convém
- Aprendi muito com ele. Ai não que não aprendeste.

Atletas e demais funcionários do Cepórtem. Acautelem-se porque é muito mau quando um árbitro aprende muito com um lutador de boxe.
- Desejar-lhe as maiores felicidades. Pois ...

Compreendo perfeitamente o estado de espírito do árbitro Carlos Carvalhal. É que ter uma carinha sem mazelas e/ou hematomas, é muito melhor que, por mero acaso e só por mero acaso, não vá o diabo tecê-las, numa esquina qualquer, deste universo em que vivemos, ter de a "acariciar" nos punhos de um lutador “pesado”, de seu nome Sá ”Pintão”.

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