domingo, 17 de maio de 2009

Os contrastes

Os contrastes


Quando a 14 de Maio de 2008, Rui Costa foi apresentado como Director Desportivo do Sport Lisboa e Benfica, “perdeu-se” como jogador de futebol, uma das maiores glórias benfiquistas e nacionais. Ganhou-se um grande Director Desportivo, que, confio, num próximo futuro, nos trará enormes alegrias.
Quando partiu para Itália, deixou no Benfica um enorme vazio. Deixou no entanto, no coração dos benfiquistas, o sabor acre-doce de que um dia voltaria para terminar a carreira de águia ao peito.Tal aconteceu a 25 de Maio de 2006.

Abdicando de mais um ano de contrato que tinha com o AC Milan, bem como, de cerca de 700 mil euros (época), foi seu prazer e nossa alegria, vê-lo entrar de sorriso franco e aberto, qual águia voadora, na Catedral.
Este HOMEM sente a MISICA benfiquista. Quem não se recorda do golo que marcou ao Benfica, aquando ao serviço da Fiorentina, não festejando, deixando inclusive que as lágrimas lhe corressem pela face, por no seu coração sentir o dever profissional, mas nesse momento, o ter deixado ultrapassar pelo amor ao clube, que o lançou na ribalta, o Sport Lisboa e Benfica.……………

Veja-se agora este exemplo, perfeito contraste, com aquilo que um coração sente em desfavor dos … euros.Luis Figo, foi (é) um grande jogador. É inegável e eu sei reconhecê-lo.

Mas como HOMEM, dedicado a um clube que diz amar – o Sporting – fica a léguas de distância do carácter do Rui Costa.
Luís Figo, de 36 anos de idade, após se sagrar tetracampeão pelo Inter, declarou que, não jogaria mais ao mais alto nível.- Em principio (sic) não aceitarei mais nenhum convite. Só se aparecer alguma coisa especial e SEMPRE fora da Europa.

Reparem que não coloca de parte alguma oferta de milhões de euros – sempre só euros – vindos do Japão ou outra parte do mundo, desde que, não seja a Europa.


Está pobre o POBRE Figo.

- Então e o seu amor ao Sporting que diz sentir?

- Porque não fazer mais uma época e acabar a carreira no Sporting?

- Será que precisa tanto de euros que o não pudesse fazer?

- Não seria uma prova de amor ao clube que o lançou?


Sei que nem todos os jogadores que saem de um clube, têm que regressar um dia. Mas Rui Costa e Luís Figo, foram e são IDOLOS de uma juventude de ontem e de hoje.

São diferentes na alma dos que seguem e amam os ditos clubes.

Ser-se diferente é como a mulher de César: Não basta ser séria … tem de parecê-lo

Dois HOMENS. Dois ÍDOLOS. Dois carácteres tão diferentes.


Viva o Rui Costa.

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