45 Minutos :: António Araújo, o “Caso da Fruta” e muito mais...
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Quem pune este homem?
Quem pune este homem?
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António Araújo é uma das figurinhas mais caricatas - para não lhe chamar outra coisa! - do Futebol português! E foi ele, o seu papel nos vários casos, o tema em debate do último programa 45 Minutos, emitido na passada segunda-feira, na Benfica TV. Mas como é que este senhor surge no Mundo do Futebol? Surge, nada mais nada menos, como empresário de jogadores, depois da criação da ONSOCCER INTERNATIONAL – Gestão e Mar ke - ting, Lda., uma empresa constituída em Abril de 2004, na cidade do Porto, tendo como seu mentor ele próprio, António Araújo. E desde então, este senhor parece ter o dom da omnipresença: está em todo o lado, envolvido em tudo e faz de tudo um pouco!
Com fortes ligações de cumplicidade e relações muito estranhas com vários nomes fortes do FC Porto e não só, este senhor, apesar de apanhado em inúmeras escutas - no mínimo comprometedoras! - levadas a cabo pela Polícia Judiciária e constituído arguido em várias casos exatraídos de megaprocesso “Apito Dou rado” continua impune a tudo e a todos, sem nunca ter conhecido a suposta mão pesada da Justiça!
Mas vamos passo a passo, parágrafo a parágrafo, mostrar-lhe vários casos onde este senhor esteve envolvido e teve crucial importância nos actos de corrupção e viciação de jogos... e não só! A pergunta fica desde já no ar: como é possível António Araújo continuar impune e sem qualquer castigo? É uma vergonha!
António Araújo e o “Caso Envelope”.
Comecemos então pelo famoso “Caso Envelope”, que se reporta ao encontro Beira-Mar vs FC Porto (0-0), da 31.ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril de 2004.
António Araújo é uma das figurinhas mais caricatas - para não lhe chamar outra coisa! - do Futebol português! E foi ele, o seu papel nos vários casos, o tema em debate do último programa 45 Minutos, emitido na passada segunda-feira, na Benfica TV. Mas como é que este senhor surge no Mundo do Futebol? Surge, nada mais nada menos, como empresário de jogadores, depois da criação da ONSOCCER INTERNATIONAL – Gestão e Mar ke - ting, Lda., uma empresa constituída em Abril de 2004, na cidade do Porto, tendo como seu mentor ele próprio, António Araújo. E desde então, este senhor parece ter o dom da omnipresença: está em todo o lado, envolvido em tudo e faz de tudo um pouco!
Com fortes ligações de cumplicidade e relações muito estranhas com vários nomes fortes do FC Porto e não só, este senhor, apesar de apanhado em inúmeras escutas - no mínimo comprometedoras! - levadas a cabo pela Polícia Judiciária e constituído arguido em várias casos exatraídos de megaprocesso “Apito Dou rado” continua impune a tudo e a todos, sem nunca ter conhecido a suposta mão pesada da Justiça!
Mas vamos passo a passo, parágrafo a parágrafo, mostrar-lhe vários casos onde este senhor esteve envolvido e teve crucial importância nos actos de corrupção e viciação de jogos... e não só! A pergunta fica desde já no ar: como é possível António Araújo continuar impune e sem qualquer castigo? É uma vergonha!
António Araújo e o “Caso Envelope”.
Comecemos então pelo famoso “Caso Envelope”, que se reporta ao encontro Beira-Mar vs FC Porto (0-0), da 31.ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril de 2004.
Os arguidos são:
Pinto da Costa e António Araújo, ambos pronunciados pelo crime de corrupção desportiva activa, enquanto ao árbitro Augusto Duarte é imputado o crime de corrupção desportiva passiva. A (in)Jus - tiça portuguesa ilibou estes senhores, mas as Escutas não mentem e através delas é claro, aliás, não restam dúvidas, que foi António Araújo, a pedido de Pinto da Costa, quem telefonou, combinou e levou (na sua viatura), o árbitro Augusto Duarte à residência do presidente do FC Porto, onde este, durante um cafezinho, lhe deu um envelope com 2500 euros para pagar os serviços do desafio do dia seguinte! Quem pune este senhor?
António Araújo e o “Caso da Fruta”. Este caso remete-nos ao desafio entre FC Porto e o Estrela da Amadora
(2003/04), desafio que os portistas venceram, por 2-0, com golos de Benny McCarthy.
Depois de vastas investigações, onde obviamente as escutas foram determinantes, foram constituídos arguidos Pinto da Costa, Reinaldo Teles, António Araújo e os árbitros Jacinto Paixão, Manuel Quadrado e José Chilrito. E mais uma vez, António Araújo surge como uma das peças fundamentais neste processo, pois é ele quem telefona a Pinto da Costa e às meninas para combinar a entrega da “fruta para dormir” no hotel onde iria pernoitar a equipa de arbitragem.
Durante o dia 24 de Janeiro de 2004, são escutadas cerca de uma dúzia de chamadas telefónicas (transcritas na página 26 do acórdão), onde fica claro que as três prostitutas (fruta/deusas) seriam o pagamento feito pelo FC Porto, por intermédio de António Araújo, aos elementos da equipa de arbitragem pelos serviços prestados durante o desafio em apreço.
Neste caso, a Comissão Disciplinar da Liga actuou, ao contrário dos Tribunais civis, que mais uma
vez arquivaram os processos, ilibando os arguidos. António Araújo passou impune, pois a CD da Liga não tem competências para actuar sobre a conduta de empresários de jogadores... enfim, é fartar vilanagem!
António Araújo e o Beira Mar- -Leixões. Mas a viciação de jogos e o tráfico de influências do se- nhor António Araújo não se resume só aos escalões principais do Futebol... e vamos contar-lhe um caso que extrapola essa realidade!
O irmão de Augusto Duarte é Hernâni Duarte, árbitro da 2.ª categoria, que foi indiciado também no processo “Apito Dourado”, por crime de corrupção desportiva passiva.
O caso em apreço aconteceu na viciação de uma partida entre o Sport Clube Beira-Mar e o Leixões Sport Clube, realizado em 14 de Fevereiro de 2004, no Estádio Mário Duarte, em Aveiro, a contar para o Campeonato Nacional de Juniores. Este jogo foi apitado por Hernâni Jorge Bastos Duarte, sendo de referir como ponto de destacada importância, o facto de o arguido
António Araújo ser pai de um dos jogadores do Leixões. Na manhã do jogo, Augusto Duarte, irmão de Hernâni Duarte, informou António Araújo que já tinha “falado” com o irmão, presumivelmente para este beneficiar o Leixões.
Mais tarde, António Araújo perguntou a Augusto Duarte se o irmão tinha ficado “chateado” com a “abordagem”. Augusto Duarte deu a entender que o irmão já estaria à espera daquele pedido e tranquilizou o empresário: ”Era o que faltava! Pelo contrário!” E referindo-se àquela que iria ser a actuação de Her nâni Duarte acrescentou: “Mas ascoisas, isto é a s s i m que funcionam!” O proferir destas palavras aponta uma clara relação de dever/haver entre Augusto Duarte e António Araújo. Pressupondo a existência desta relação, António Araújo ainda referiu: ”Ele não pode levar a mal de eu… de eu falar com o amiguinho porque… pronto, somos amiguinhos, não é?” Neste caso particular, Augusto Duarte interveio como intermediário da viciação de um resultado desportivo. Após esta conversa, António Araújo informou o professor José Manuel, dirigente do Leixões, de que o árbitro Hernâni Duarte iria preparado para beneficiar o Leixões: ”O Hernâni, ele vai portar-se bem. Eu tratei das coisas como deve ser… há uma relação muito
forte com o irmão. Eu vou ver com os meus olhos”. E viu mesmo! O Leixões venceu no terreno do adversário, por 1-4. Quando terminou o encontro, António Araújo enviou uma mensagem para Augusto Duarte, manifestando o seu contentamento: “Estou amiguinho?... Tudo, tudo nota vinte! Está? A gente fala amiguinho! Obrigado aí… está? É aquela coleguice, não é? Joiinha…” A 18 de Fevereiro de 2004, em nova conversa com Augusto Duarte, António Araújo reafirma o seu contentamento pela arbitragem de Hernâni Duarte, pois, pelas suas palavras, a actuação do seu irmão tinha sido exactamente a previamente solicitada: ”Isto nunca falha! Nunca falha!” Três casos díspares, com António Araújo em destaque... mas sem castigo algum! Até quando? Apanhado em diversas escutas, envolvido e constituído arguido em vários casos extraídos do megaprocesso “Apito Dourado”, o empresário António Araújo continua sem conhecer a – suposta - mão pesada da Justiça!
Pinto da Costa e António Araújo, ambos pronunciados pelo crime de corrupção desportiva activa, enquanto ao árbitro Augusto Duarte é imputado o crime de corrupção desportiva passiva. A (in)Jus - tiça portuguesa ilibou estes senhores, mas as Escutas não mentem e através delas é claro, aliás, não restam dúvidas, que foi António Araújo, a pedido de Pinto da Costa, quem telefonou, combinou e levou (na sua viatura), o árbitro Augusto Duarte à residência do presidente do FC Porto, onde este, durante um cafezinho, lhe deu um envelope com 2500 euros para pagar os serviços do desafio do dia seguinte! Quem pune este senhor?
António Araújo e o “Caso da Fruta”. Este caso remete-nos ao desafio entre FC Porto e o Estrela da Amadora
(2003/04), desafio que os portistas venceram, por 2-0, com golos de Benny McCarthy.
Depois de vastas investigações, onde obviamente as escutas foram determinantes, foram constituídos arguidos Pinto da Costa, Reinaldo Teles, António Araújo e os árbitros Jacinto Paixão, Manuel Quadrado e José Chilrito. E mais uma vez, António Araújo surge como uma das peças fundamentais neste processo, pois é ele quem telefona a Pinto da Costa e às meninas para combinar a entrega da “fruta para dormir” no hotel onde iria pernoitar a equipa de arbitragem.
Durante o dia 24 de Janeiro de 2004, são escutadas cerca de uma dúzia de chamadas telefónicas (transcritas na página 26 do acórdão), onde fica claro que as três prostitutas (fruta/deusas) seriam o pagamento feito pelo FC Porto, por intermédio de António Araújo, aos elementos da equipa de arbitragem pelos serviços prestados durante o desafio em apreço.
Neste caso, a Comissão Disciplinar da Liga actuou, ao contrário dos Tribunais civis, que mais uma
vez arquivaram os processos, ilibando os arguidos. António Araújo passou impune, pois a CD da Liga não tem competências para actuar sobre a conduta de empresários de jogadores... enfim, é fartar vilanagem!
António Araújo e o Beira Mar- -Leixões. Mas a viciação de jogos e o tráfico de influências do se- nhor António Araújo não se resume só aos escalões principais do Futebol... e vamos contar-lhe um caso que extrapola essa realidade!
O irmão de Augusto Duarte é Hernâni Duarte, árbitro da 2.ª categoria, que foi indiciado também no processo “Apito Dourado”, por crime de corrupção desportiva passiva.
O caso em apreço aconteceu na viciação de uma partida entre o Sport Clube Beira-Mar e o Leixões Sport Clube, realizado em 14 de Fevereiro de 2004, no Estádio Mário Duarte, em Aveiro, a contar para o Campeonato Nacional de Juniores. Este jogo foi apitado por Hernâni Jorge Bastos Duarte, sendo de referir como ponto de destacada importância, o facto de o arguido
António Araújo ser pai de um dos jogadores do Leixões. Na manhã do jogo, Augusto Duarte, irmão de Hernâni Duarte, informou António Araújo que já tinha “falado” com o irmão, presumivelmente para este beneficiar o Leixões.
Mais tarde, António Araújo perguntou a Augusto Duarte se o irmão tinha ficado “chateado” com a “abordagem”. Augusto Duarte deu a entender que o irmão já estaria à espera daquele pedido e tranquilizou o empresário: ”Era o que faltava! Pelo contrário!” E referindo-se àquela que iria ser a actuação de Her nâni Duarte acrescentou: “Mas ascoisas, isto é a s s i m que funcionam!” O proferir destas palavras aponta uma clara relação de dever/haver entre Augusto Duarte e António Araújo. Pressupondo a existência desta relação, António Araújo ainda referiu: ”Ele não pode levar a mal de eu… de eu falar com o amiguinho porque… pronto, somos amiguinhos, não é?” Neste caso particular, Augusto Duarte interveio como intermediário da viciação de um resultado desportivo. Após esta conversa, António Araújo informou o professor José Manuel, dirigente do Leixões, de que o árbitro Hernâni Duarte iria preparado para beneficiar o Leixões: ”O Hernâni, ele vai portar-se bem. Eu tratei das coisas como deve ser… há uma relação muito
forte com o irmão. Eu vou ver com os meus olhos”. E viu mesmo! O Leixões venceu no terreno do adversário, por 1-4. Quando terminou o encontro, António Araújo enviou uma mensagem para Augusto Duarte, manifestando o seu contentamento: “Estou amiguinho?... Tudo, tudo nota vinte! Está? A gente fala amiguinho! Obrigado aí… está? É aquela coleguice, não é? Joiinha…” A 18 de Fevereiro de 2004, em nova conversa com Augusto Duarte, António Araújo reafirma o seu contentamento pela arbitragem de Hernâni Duarte, pois, pelas suas palavras, a actuação do seu irmão tinha sido exactamente a previamente solicitada: ”Isto nunca falha! Nunca falha!” Três casos díspares, com António Araújo em destaque... mas sem castigo algum! Até quando? Apanhado em diversas escutas, envolvido e constituído arguido em vários casos extraídos do megaprocesso “Apito Dourado”, o empresário António Araújo continua sem conhecer a – suposta - mão pesada da Justiça!
É a impunidade ao seu mais alto nível… até quando?
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Fraudes e outros questões análogas.
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Um abraço aos Autênticos
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PS: saudação especial ao grande amigo vermelhovzky, que indicou mum bolgue amigo (Antitripa) estes linkes.
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