segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Comunicado de Imprensa
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Benfica apresenta queixa na ERC
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Durante todo o fim-de-semana a Agência Lusa teve por especial preocupação e cuidado emitir diversas notícias dando conta de que lhe teriam sido retiradas as credenciais para o jogo ontem disputado no Estádio da Luz. Na véspera, idêntica situação fora relatada em relação ao treino no Caixa Futebol Campus.
Na nota distribuída às redacções no passado sábado invocaram, porém, como causa, situação diversa daquela que realmente motivou tal interdição.
Adiantaram nas referidas notas informativas que o Benfica teria reagido assim em consequência de uma notícia publicada pela Agência Lusa, quando na verdade deveriam ter referido como causa única e verdadeiramente relevante, o mau jornalismo praticado e a intencionalidade com que conseguiram distorcer uma determinada matéria de facto.
O jornalismo é uma profissão que deve, em todos os momentos, estar balizada pelo rigor e isenção.
Quando isso não sucede, estamos perante uma violação grave do Código Deontológico pelo qual todos os profissionais da classe se regem e que estabelece os seus limites e os seus deveres.
Infelizmente, apesar do Código Deontológico não resultar de nenhuma imposição exterior ao grupo profissional, mas ser antes o resultado do trabalho dos próprios jornalistas, continuam a haver violações graves em função da má fé ou da intencionalidade que as motiva.
Quando tais transgressões sucedem na Lusa, a gravidade é incomparavelmente maior.
Nem sempre o nascimento de uma notícia é inocente, facto já de si grave. Mais grave ainda quando tal sucede com intenções desculpabilizantes ou dissimulatórias.
Foi isto que se verificou na passada sexta-feira e teve como protagonista um jornalista cuja prática no passado mais recente nos merece a maior desconfiança.
O Departamento de Comunicação do Benfica foi contactado, na passada sexta-feira, - curiosamente um dia depois de uma outra SAD ter aprovado as suas contas, num cenário povoado de enorme celeuma - para prestar esclarecimentos sobre as remunerações variáveis apresentadas no relatório e contas de 2007/2008 da Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD.
Foi explicado ao jornalista que as mesmas não estavam indexadas a quaisquer resultados desportivos, mas sim à geração de receitas operacionais do universo Benfica.
Aliás, na Assembleia Geral da SL Benfica SAD de 31 de Outubro passado, em que o Relatório e Contas foi aprovado pelos seus accionistas, um dos pontos que foi salientado foi precisamente a solidez do projecto, uma vez que apesar dos maus resultados desportivos da época passada e sem vendas de jogadores – no final do exercício – o Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, conseguiu obter, uma vez mais, resultados líquidos positivos, o que revela uma assinalável maturidade da Sociedade em termos de receitas operacionais, não estando assim dependente da ‘performance’ desportiva ou do mercado de transferências.
Tentando, seguramente, comparar realidades diferentes – com o intuito que se adivinha – distorcendo a realidade que pretendia noticiar, o jornalista titulou exactamente o contrário do que lhe fora transmitido: “Administradores do Benfica receberam 180.000 mil euros apesar do quarto lugar”.
Desta forma o jornalista conseguiu transmitir a ideia contrária aos factos que lhe forma reportados, bem como interpretou – algo que está expressamente vedado aos jornalistas da Agência Lusa, como resulta da leitura do seu Livro de Estilo – factos, distorcendo com essa interpretação não a narração dos factos, mas o sentido da própria notícia."A agência (…) é rigorosamente factual.
A sua única missão é informar, transmitindo aos clientes os acontecimentos de que tem conhecimento.
Compete ao jornalismo de opinião comentar as informações que tenham sido trazidas ao seu conhecimento através do noticiário da agência.
Mas o jornalista de agência não emite opiniões no noticiário que produz. As características de absoluta isenção, rigor e objectividade levam à eliminação de adjectivos no noticiário de agência. Quando um adjectivo aparece, que seja descritivo e não valorativo. Do mesmo modo, a busca de isenção exige o maior rigor na escolha do vocabulário.
Devem ser abolidas as palavras com carga política ou ideológica, os termos pejorativos ou elogiosos que marquem uma posição de repúdio ou de preferência". (Livro de Estilo Lusa, “Normas Gerais”, item “imparcialidade”).
Face ao que aqui fica expresso, não podemos chegar a outra conclusão que não seja esta: Na passada sexta feira, a Lusa desinformou!. A preocupação dos responsáveis da Agência Lusa deveria ser a de apurar – até as últimas consequências as causas para tal ter sucedido, assumindo o erro e pedindo desculpas pelo desvio verificado em relação à missão e ao interesse público que a Agência Lusa deveria intransigentemente defender.
Nada disto foi feito! Os responsáveis da Agência Lusa preferiram defender e branquear uma manifesta violação dos deveres da Agência Lusa, imputando responsabilidades ao Sport Lisboa e Benfica.
Já agora e porque no jornalismo não há coincidências convém lembrar de quem falamos, em relação ao autor da notícia.
Trata-se de um jornalista que integra a editoria de desporto da Agência Lusa desde o dia 1 de Novembro deste ano, vindo dos quadros do Jornal de Notícias.
Nada de mal até aqui, não fosse o histórico das convicções que foram expressas pelo referido jornalista ao longo do tempo que exerceu responsabilidades naquele jornal.
Apenas alguns exemplos recentes:“O denodo com que João Leal, director do departamento Jurídico da FPF, escreve que o F.C Porto não recorreu e omite que o recurso de Pinto da Costa pode ter óbvios efeitos sobre a condenação do clube caso venha a ser considerado procedente pelo CJ indicia uma inaceitável tomada de partido.
Diabolizando o F.C Porto, claro!” Francisco J. Marques 04/06/2008“Há em Portugal uma abissal diferença de tratamento mediático dos jogadores do F.C Porto e dos jogadores de Lisboa.
É uma verdade tão evidente quanto inconveniente, mas basta uma leitura superficial da imprensa para observar como os jogadores do Benfica e do Sporting beneficiam de uma imprensa muito mais simpática.” Francisco J. Marques JN 3/12/2007“No Dragão, o F.C Porto manteve a cadência (…) mostrou uma diferença para a concorrência que é quase pornográfica” Francisco J. Marques 10/3/2008“O jogo da Luz serviu para perceber definitivamente a hierarquia actual do futebol português.
O F.C Porto mostrou quem é o patrão da Liga” Francisco J. Marques 3/12/2007Estes apenas alguns exemplos – muitos mais poderiam ser citados – que motivam a desconfiança do SL Benfica em relação á pratica jornalística do novo editor de desporto da Agência Lusa.
Não basta sê-lo, é preciso parece-lo, no jornalismo muito mais!Por tudo o que atrás ficou exposto o Sport Lisboa e Benfica irá apresentar queixa a ERC, aguardando a retratação pelo trabalho realizado pela Lusa na passada sexta-feira!Estranha-se, igualmente, a celeridade do Sindicato de Jornalistas em condenar o SL Benfica sem ouvir das razões de ambas as partes.
Não é assim que o Sindicato protege os jornalistas, apenas generaliza o pecado de alguns por toda a classe. Fraca maneira de actuar!
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Site do Sport Lisboa e Benfica
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Isto é o espelho do jornalismo que temos: Feios, Porcos e Maus.
São estes que formam o eixo do mal
Na nossa casa mandamos nós. A direcção do Benfica deveria na minha opinião, proibir definitivamente estes jornalistas corruptos de entrar nas nossas instalações.
Move-se aqui um tentativa clara de desestabilizar o Glorioso. É demais evidente.
RUA com estes mafiosos de que o Benfica na sua grandeza não precisa de ver ou de obedecer por factos desportivos.
RUA, RUA, RUA, com esta gente corrupta a soldo de interesses instalados que nós já conhecemos. Puros "macacos".
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BENFICA SEMPRE NA ALMA E NO CORAÇÃO

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