sábado, 27 de setembro de 2008

Certo dia, disse um filósofo grego: “O pensamento é o passeio da alma”.

Não sendo eu um pensador na ascenção da palavra, permito-me ao direito de … pensar.

Hoje, não porque é Sábado, mas sim porque é vespera de Domingo, levantei-me ao estilo do: "" Estou que nem posso "".

Depois de passar meio litro de água pelo corpo, abri a janela, contemplei a atmosfera, espreguicei-me e, de repente, algo me assaltou ao pensamento.

Mas hoje é Sábado? Não, diz-me o subconsciente. Hoje é vesperas de Domingo, que é diferente.

No prédio em frente, poisada sobre o beiral, pareceu-me ver esta imagem: Esfreguei os olhos e novamente o pensamento: Mas hoje é Sábado?.

Não sei porque razão o pensamento me batalha neste frase: Porque hoje é Sábado.

Será certamente um dia como outro qualquer.

Haverá jogos de futebol, casamentos, divórcios, amores e desamores, nascerão pérolas a que se dá o nome de crianças, morrerão outras pérolas, velhinhas de muitos Sábados.



Sábados? Mas que diabo só penso que hoje é Sábado?




Olhei o céu, reparando que, estava bonito, lembrando um dia esplêndido para passear e não ... pensar.
Mas, qual quê.
O pensamento é como as ondas do mar.

Vai e vem, parecendo para quem as contempla, que são sempre as mesmas, que não saem do seu lugar. Apenas se diluem.

Então decidi parar para pensar e avaliar a razão do meu pensamento. Descobri:

Não há nada a fazer. Não porque hoje é Sábado. Mas sim, porque joga o clube do meu coração,
Mas hoje é mesmo Sábado? Ou é vesperas de Domingo?

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