segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Marcas do Declinio


== Primeiro foi o Salgueiros que veio por aí abaixo. Depois fechou um jornal centenário, ‘O Comércio do Porto’. Agora, o Boavista ficou praticamente com os dois pés no abismo.
Quase ao mesmo tempo, encerrou – dizem que apenas provisoriamente mas eu não acredito – uma das publicações mais antigas do Norte: ‘O Primeiro de Janeiro’.
Em poucos anos, a região do Porto perdeu quatro dos seus símbolos mais representativos – se fosse preciso encontrar sinais de uma decadência consumada, estes factos chegavam e sobravam para tirar as dúvidas aos que ainda estão em estado de negação em relação ao facto do Porto estar desfalecido.
Talvez esteja aqui a explicação para que esta região tenha de acarinhar o mais possível as insígnias que ainda lhe restam. ==
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Carlos Abreu Amorim- CM.
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Uma verdade que poderia ser mais ... verdade.

Ou seja: Se houvesse justiça, não era só - falando em factos actuais e em clubes representativos da região Norte - o Boavista, porventura o menos culpado – que iria nadar em outras águas.

O Portoregional também ia. Mas a legislação portuguesa, no que concerne ao futebol mais propriamente, protege ao ALTOS interesses, como se pode aquilatar pela aprovação da nova lei para o futebol.

O Boavista está a ser o parente pobre de um sistema que ao longo dos anos tem favorecido o Portoregional. Quis imitar a máfia, acabou com os pés descalços.

E, ou muito me engano, ou o mesmo vai acontecer ao Guimarães. Enfrentou o “Polvo” dificilmente conseguirá fugir aos seus tentáculos.

Vai ser só uma questão de tempo. Pouco, muito pouco, tempo.

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