segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Estranho silêncio dos "animais rastejantes"




Nasci há uns dias. Longos dias.
Sempre me ensinaram, não sei se bem, a ter medo ou pelo menos respeito, pelos animais rastejantes.

Por isso, embora nunca tivesse medo, habituei-me a respeitar esses animais.
Infelizmente para os que gostariam de não se valer de lendas, como eu, muitas dessas espécimes por muito que as queiram fazer renascer, já não existem como seres viventes.

Outros, parecem que hibernaram, tipo lagartos, sardões e lagartixas.

Por isso, refiro-me mais concretamente a essa figura lendária e mítica de nome: Dragão

Um clubezeco regional, creditou o Dragão como sendo o seu símbolo maior. Até aí nada que transcenda o próprio misticismo.

Acontece que a “inteligência” de um animal irracional quando se consegue juntar à “inteligência” humana, não torna o animal humano, mas torna o humano “animal”.

Assim, o humano feito "animal", que consegue agregar essa vertente, julga-se ele também um descendente de plenos direitos ao misticismo, pelo que, dono de fala, em vez de se refugiar em qualquer buraco, levanta as cândidas mãos aos Céus apelando à JUSTIÇA DIVINA para que, como fizeram ao “animal” mítico, não acabem também com a sua existência.

E assim tem sido há cerca de três décadas, com o humano feito "Dragão".

Hoje em dia, apenas “morde” de forma decrépita, qual senil dos anos passados e perante a “selva” já não consegue deixar o rasto devastador da sua passagem mas, continua agarrado à Lei da Sobrevivência, ou seja, “inteligente” como é, sabedor de que o seu fim está próximo.

O ser humano não deve ter medo dos animais rastejantes quando eles nos enfrentam com a sua presença e força da essência da sua qualidade de Ser.

O mau é quando esses “animais rastejantes” esquecem a lealdade inerente ao seu verdadeiro Ser e decidem atacar de/na forma imprópria, usando a traição, como arma para os seus néscios interesses.

E nós, como já disse, estamos habituados a que alguns desses “animais rastejantes” não sejam frontais, mas sim que usem a traição, pelo que, temos vindo, ainda que enfrentando grandes dificuldades a conseguir, de certa forma, enfrentar essa insídia.

Por isso, me assusta, o actual e estranho silêncio dos (alguns) “animais rastejantes”.
Não estarão certamente a hibernar, olhando ao tempo de sol existente.

Quero mais acreditar que, andam com medo de que a LUZ os encandeie não os deixando “rastejar” como o têm feito até aqui.

Assim, estou-me a preparar para ver até onde “os animais rastejantes” conseguem estar quedos e na sua voz calados, no seu "buraco" sem que se atrevam a enfrentar a ... LUZ.
Faça-se ... LUZ.

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