quinta-feira, 7 de agosto de 2008


Tenho plena consciência de que é mais fácil escrever o mal do que o bem.
Seguindo o mesmo diapasão, é mais fácil dizer mal, que dizer bem.

Chama-se a isto: A lei dos contrastes.

Começo assim a minha epístola para deixar “falar” um pouco aquilo que me vai na alma sobre Nuno Assis.

Nuno Assis, ingressou no Benfica, em Janeiro de 2005, sendo um jogador importantíssimo na era Trapatoni, ajudando o Benfica a ganhar o campeonato da época 2004/2005.
Foi aplaudido, elogiado, e muito acarinhado pelos benfiquistas.

Durante as duas épocas e meia que vestiu o Manto Sagrado, efectuou 56 jogos, marcando 4 golos.

Sabe Nuno Assis e sabemos nós dos problemas que teve, nomeadamente a nível de matérias dopantes, o que originou estar longos meses sem jogar, num claro prejuízo para a entidade empregadora.
Durante esse período, o Benfica, SEMPRE o defendeu, nunca o abandonou, renovando-lhe inclusive o contrato de trabalho, numa clara demonstração de fidúcia.

Nada na vida acaba, nada morre, tudo se modifica, tudo se renova.

Está, nesta metamorfose de conjugações de valores, o Sport Lisboa e Benfica.

Nuno Assis, pessoa inteligente, sabe disso.

Acontece que, saindo do Glorioso, não o soube fazer de forma distinta, elevada, com honra.

Esqueceu-se dos problemas por si vividos, quiçá por sí provocados, mas que tiveram nos dirigentes do Benfica total compreensão e daí o ter sido sempre apoiado contra tudo e contra todos.
Parece que, nada disso atingiu a molécula de Nuno Assis.

Chegado a Guimarães, não se coibiu, de abrir a bocarra e dizer pérolas como estas:

- As coisas podiam ter sido feitas de outra forma.
- Diziam-me: vamos ver. Não foi a melhor forma de tratar as coisas, uns diziam que sim e outros que não.
-Andava à deriva.
-Nomes? Não vou apontar nomes.
-Tive momentos muito bons no Benfica e momentos muito tristes.
- Houve outros motivos que levaram a que não jogasse com regularidade.
- Na primeira época joguei na minha posição e depois era de um lado ou do outro.
- Aqui quero voltar a ter prazer como sempre tive em Guimarães.

Vejam como o Arauto dos bons costumes, chega e de imediato, tenta entrar no coração dos vimaranenses, o que até é/seria louvável, mas fazendo-o da pior forma possível.

Claro que teve momentos muito tristes, sendo Nuno Assis, porventura o único culpado.

E não seriam mais tristes se tem sido, na altura, “despachado “ pelo clube, visto que esse, ficou sem poder contar com a sua prestação desportiva, sendo que essa, era a que o obrigava um contrato assinado?

Cuspiu na sopa onde comeu. Mas cuspiu veneno, qual vírus, feito inteligência, não de um cérebro que deveria ter, mas sim de uma cabeça recheada de “farelos” de amendoim.

Os grandes HOMENS, por norma, não se conhecem, quando com eles se inicia a fala, mas sim quando essa termina.

O ser humano, qual aninhal racional, mostra regra geral sempre no fim, aquilo que, no principio, a si mesmo, por vezes esconde, ou seja: maldade, ignorância, estupidez, mau carácter, imbecilidade, entre outras locuções da mesma ressonância.

Nuno Assis, engloba-se neste último parágrafo.

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