Entre abraços de concluo

Olha como se beijam e abraçam
Em vontades escondidas
De verdade, feridas
E as linhas que traçam
Por corruptas aferidas

Olha como os seus sorrisos se vetam
Por palavras de falsas juras
Por maleficência se completam
E sobre a verdade, vegetam
Entre lama que fede a conjuras

Olha como um sorriso se expõe
E os olhos “falam” em despudor
É um duo que compõe
Hoje diz, amanhã dispõe
Um "o corrupto", outro "o traidor"

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