Terminou a época 2014/2015 para o Benfica. Conquistaram-se
três troféus dos quatro em disputa. Supertaça, Campeonato, Taça da Liga. Seguem-se
as férias, as saídas poucas e as entradas muitas ( para os jornais…).
Segue-se também, embora compreendam, alguns fins-de-semana
de autêntico tédio, mal estar, difíceis de passar. É que fim-de-semana sem
Benfica não é fim de semana. Isto para quem gosta do Benfica , que são milhões, e para quem o odeia, que são alguns milhares.
Sai Jorge Jesus, ola John, Maxi Pereira, Gaitán, os mais
mediáticos para os jornalistas. Já todos devem ter contratos alinhavados,
apalavrados, sei lá que mais. Talvez até já tenham férias marcadas para a
Rússia, Médio Oriente, Turquia, Inglaterra, regressos a Espanha, entre outros
destinos adivinhados e destinados pelos jornalistas desta praça.
Com a saída de jogadores importantes na manobra da equipa - final da última época -,
temeram alguns, regozijaram-se muitos outros ( a Norte do País), como se, sobre
o Benfica, tivesse caído a maior hecatombe da natureza, da qual, a equipa não conseguiria
jamais sair. Eram tempestades anunciadas, ventos fortes, tragédias sicilianas.
Chegou o velho Júlio César que vinha simplesmente apanhar
banhos de sol, gozar férias, Talisca que ninguém conhecia mas que de repente
até o Especial One ( Mourinho) já trazia debaixo de olho (sic), o velhote Jonas
que o Valência não queria, Eliseu outro velho, faziam-se adaptações, Ola John não rendia, Sílvio com lesão de longa
duração, ou seja, o Benfica iria certamente estar muito próximo da descida de
divisão, entre outras parvidades.
A verdade é que Jorge Jesus, mais calado que em outras
épocas, preparou o exército benfiquista, em formação de quatro frentes – qual estudioso
da batalha de Aljubarrota – equipando os seus guerreiros com armadura inflexível, nervos de aço, vontade de vencer indomável, fazendo de um grupo /exército medíocre – para os jornalistas
e analistas derrotistas – um autêntico muro de betão, onde as equipas
adversárias esbarravam e caiam por terra, cansadas e derrotadas.
Sempre foi dito que o grande objectivo do Benfica era o
Bi-campeonato. Não se enganou ninguém. Com uma liga dos campeões menos conseguida, voltaram as criticas
sabujas e conversas de café para não as conotar de péssimo mal-dizer, como se
tudo tivesse ali acabado.
O Porto era o maior, grandes jogadores, ia ganhar a
Champions League, o campeonato era - para eles - um mero passeio, não passando o Benfica, de um simples servo a nível nacional, dessa grande potência futebolística.
Só faltava o jarro com água e uma toalha, para
que os jogadores do Glorioso, fossem lavar os pés dos amos de azul e branco. A
tudo isto a equipa resistiu. Ventos e marés assolavam – na escrita dos
jornalistas – contra a capacidade ganhadora da nossa equipa.
Esqueceram-se que existem
barcos que mesmo de estrutura mais fraca, na opinião de alguns, conseguem por
vezes grandes e vitoriosas epopeias, qual grito de vitória, saído da garganta
dos mais fortes e afoites. Contra esses ventos e essas negras marés, lutaram os
nossos briosos jogadores, equipa técnica e direcção, sócios, simpatizantes,
adeptos.
Como a equipa não cedia perante as avalanches mais sombrias,
eis que, surgem os catedráticos da sapiência, quais hienas traiçoeiras e carnívoras, a falar
de arbitragens adversas para si, e bondosas para o Benfica. Mantos Protectores,
Colinhos, ameaças de murros, pagamentos a bruxos, entre outras parvoíces congéneres.
Imagino que até rezas, maus-olhados, mezinhas feitas com alhos e bugalhos –
bruxo de Fafe – tudo se fez para travar o caminho do glorioso Sport Lisboa e
Benfica.
De tudo o que se disse, dois factores são verdadeiros. O Manto
Protector e o Colinho. Basta olhar para trás e ver como o Estádio da Luz – bem como
em todos os Estádios onde jogava o Benfica - em cada jogo, se cobria de um Manto Vermelho,
qual grito sonoro, no esvoaçar da nossa águia, que nas suas voltas em redor do
interior do Estádio, através das câmaras de Tv, que a acompanhavam, mostrava ao
MUNDO, esse manto protector, qual colinho dos fiéis adeptos e sócios, que
estiveram – e vão estar sempre, podem contar com isso – com a equipa, apoiando,
incentivando, puxando para cima, mesmo quando as coisas não estavam a correr como se
desejava.
E assim, contra esses ventos e marés, estertores correntes de mal-dizer, conquistou o Benfica
três dos quatro troféus em disputa. Quanto à super equipa de que já falei, limitou-se a ver via tv as imagens do nosso sucesso. Contra a competência nada há a fazer.
Silenciem-se os canhões ímpios e aplauda-se quem merece, e quem merece, todos os aplausos do mundo, é o SPORT LISBOA E BENFICA
VIVA O BENFICA SEMPRE
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