quarta-feira, 9 de março de 2011

"Defunta" Personagem

Numa das minhas viagens através da net a diversos jornais, deparei-me com uma frase proferida por um certo individuo, que reproduzo: O Benfica julga-se acima da lei

Dá que pensar a intenção e a atrevimento do individuo para ter a distinta ousadia de - porque não dizê-lo - falar no nome do Benfica, depois de ...

De facto o Benfica nunca esteve, nunca quis, nem quer, estar acima da Lei. O Benfica honra-se de não ter para amostra aos seus sócios e simpatizantes escritos como os que se seguem que circulam em tudo quanto é lugar.

O Algodão não engana. E os benfiquistas são como o algodão e não se deixam enganar por indivíduos que de seriedade desportiva são ... zero.
Na qualidade de benfiquista não reconheço neste individuo competência para falar em lei.
Não sou eu quem o diz. São os vídeos e os escritos que falam por si. Ignorá-las é tentar fazer esquecer factos que todos conhecem e que as escutam mostram a quem as ouve.
Dirão que os Tribunais o absolveram. É verdade. Só que (alguns) Juízes dos tribunais - do Norte - já foram vistos na tribuna Vip no antigo estádio das Antas e agora no do Dragão.
Por outro lado e conhecemos bem quem está acima da Lei.
Não tenho, nem poderia ter, porque não existe no Benfica, factos como aqueles que são narrados e conhecidos da opinião pública.





Árbitros e empresários que - dentro da Lei - foram a uma determinada casa iluminada, buscar um envelope - cheio de Lei - que embora facto filmado pela PJ - entrada dessas pessoas - não valeu como fundo de prova para um interrogatório que se queria sério, honesto na génese desportiva.

Telefonemas parece que nem existiram. Tudo na santidade dos deuses e sempre abaixo da lei.
O Benfica é que se julga acima da Lei, não é verdade?
Mas não foi da parte do Benfica que factos análogos aconteceram.
Sempre dentro da lei - e em código - lá foram surgindo sempre na maior desfaçatez chamadas a
migas para certos favores adocicados.

Noutro contexto e ainda sobre a "peça falante", li algures esta fantástica frase:
""O cartão vermelho a Javi García pecou por tardio. "A expulsão desse jogador em particular e de outros devia ter acontecido há muitos jogos. Fazem dos cotovelos e agressões uma forma normal de entrar nas jogadas"".

Inacreditável. para um clube que teve nas suas fileiras Bruno Alves, como se atreve a dizer semelhante patranha.
Não nos esquecemos como esse jogador na última final da Taça da Liga de Honra, realizada no Algarve, deu vários pontapés em jogadores do Benfica e só a 5 minutos do intervalo levou um cartão amarelo.
Fez de tudo: Agressão a Carlos Martins, a Aimar, entre outros e continuou em campo sem nada mais lhe acontecer.





As imagens ainda que desfocadas falam por si.

Ainda contextualizadas com às declarações em questão, e ainda que não proferidas como resposta, ou em alusão às ditas, cumpre-me a bem da verdade aqui reproduzir palavras escritas por João Gobern, conceituado jornalista, que hoje escreve sobre o jogo de Braga:

... (-) "" Primeiro foi a repetição milimétrica dos métodos usados noutra sede - um "speaker" que recusa dizer o nome do Benfica e que incita as suas massas com o jogo a decorrer, uns "snipers" golfistas estrategicamente colocados, e desta vez para acertar, que nos permitiram ganhar consciência de que Pinto da Costa e António Salvador podem concorrer ao "Guiness" como dono e encarregado, respectivamente, do maior "Green" do Mundo, que vai do Dragão ao Estádio Axa; e depois, Xistra...
Se Jara vai a caminho da baliza de Artur, tendo ganho o lance pela sua rapidez e não por qualquer vantagem posicional irregular, não importa . assinala-se o off-side.
Se Javi vem sendo um dos esteios do Benfica de combate, cansado mas empenhado, não há qualquer problema - aproveita-se uma jogada de contacto com Alan e deixa-se vir à superfície o talento dramático deste (pena que os Óscares tenham sido uma semana antes), perfeito se descontarmos o pequeno deslize de ter começado a queixar-se do peito e ter acabado em aflições de garganta. Mas isto anda tudo ligado, não é?
Não há problema, dizia: expulsa-se o espanhol, correspondendo à solicitação do banco do Braga (-). Mais Xistra? A simples circunstancia de - num quadro disciplinar que conseguiu até dar um cartão amarelo a esse perigoso caçador que é Javier Saviola - Hugo Viana, Kaká e Miguel Garcia terem terminado a partida é revelador de um critério que mais pareciam dois. (-)
.
Ora, como se pode ler, de facto o Benfica não está acima da Lei. Mas esse tal individuo, está. Para ele não existe Lei, desportivamente falando.
Para ele e para certos indivíduos da mesma igualha.

Pobre País este que alberga tão "defunta" personagem
..................
NOTA: Não deixem de ler e comentar o post anterior: Cidadania benfiquista

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