quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Taça Uefa = Emoções fortes.

A vida é gerida através de um manancial de emoções.

Quando se adormece, sentimos no absoluto – o sonho – as mais diversas emoções.

Ao acordar, revive-se esse manancial - por vezes esquecido no subconsciente - e começa outro, sempre dentro da teoria empática das ditas “desordens” emocionais
Em todos os dias, em todas as horas, em todos os momentos, estamos sujeitos a desenvolver no nosso ego uma infinidade de emoções.

Diferentes e/ou iguais depende dos acontecimentos e das próprias situações que se nos deparam.
O ser humano tem a faculdade de saber sentir as emoções.

Sem essas, não haveria relacionamentos, bem-estar, qualidade de vida.

A nossa personalidade é construída na base das emoções diárias. Todos, regra geral, pensamos sempre que somos o dono da verdade, o que, logicamente, se tomarmos como singelo pensamento retroapurativo, conseguimos concluir que só temos a nossa verdade, ou parte de VERDADE.
Mas essa exactidão não são mais que um turbilhão de ideais ou meros sentimentos do que queremos, sentimos ou gostamos.

Dir-me-ão que, conhecer as próprias emoções levar-nos-ia a evitar muitas situações desagradáveis, não só para quem nos rodeia ou connosco por momentos priva, mas essencialmente, para nós próprios.

As emoções humanas, são aquelas que, se conseguem, pela inteligência, explicar.
Todas (ou quase) vêm acompanhadas de reacções fisiológicas.

O medo ou a raiva, são estados de alma, as quais aferem quando se sentem, uma carga maior de adrenalina, fazendo com que o nosso coração acelere e o corpo entre em estado de alerta plasmático.
Estar feliz, faz com que o nosso corpo produza mais endórfinas, que resultam em sensação de bem-estar.

As emoções costumam ser classificadas como positivas ou negativas.

As negativas recebem essa denominação por causa do tipo de sensação que despertam, sem que isso signifique que sejam obrigatoriamente prejudiciais.
Por cansativo, não vou aqui enumerar todas as negativas, porque essas, não devem - embora façam - não devem dizia, fazer parte do nosso quotidiano emocional.

Mas uma emoção negativa existe que me apetece falar. Não, não é de medo.

É sim de: Ansiedade.

Ansiedade: é uma sensação ou sentimento que costuma estar ligado a momentos de preocupação e apreensão. Geralmente, ela aparece quando esperamos por acontecimentos/factos importantes. É semelhante ao medo, mas, ao contrário deste, não necessita de problemas reais para estar presente.

Pode ser desencadeada por dificuldades subjectivas, que às vezes não conseguimos identificar, e existir em pequenos níveis, mas, regra geral, acaba resultando em uma excitação excessiva do sistema nervoso central e desencadeando uma série de sintomas físicos, tais como: medo, inquietação, dores de barriga, cara/rosto “fechada/o”, reacções de irritabilidade, etc, etc, etc,

Na pretérita semana, andei assim. Aproxima-se o momento da realização de um jogo importante para o clube do meu coração – Sport Lisboa e Benfica – e, reconheço o meu fracasso, não consegui evitar que, no espaço dimensional do meu ego, se instalasse a ansiedade.
Não medo, mas um estado emocional, muito perto desse.

Passado que foi a hora exacta e com a refulgente actuação dos mentores da minha ansiedade, que ganharam ao Sportém por 2-0, terminou essa, dando lugar a outro estado, não menos importante na génese sensorial, mas bem mais agradável de se sentir. A alegria.

Só que a alegria é efémera. Aliás como todos os estados de alma, e mal de nós seres pensantes, se assim não fosse. Seriamos totalmente irracionais.

Hoje, volta a mim a ansiedade. Não a consigo controlar, embora queira e teime em o fazer.

Joga o Glorioso, no Estádio de todos os sonhos, a nossa CATEDRAL, um jogo importantíssimo tendo como adversário o Nápoles, com quem perdeu em Itália, por 3-2, para o seu futuro imediato, numa competição europeia importante, a taça UEFA, para os seus desígnios e, porque não dizê-lo, GRANDEZA. Basta ganhar por 1-0.

Não me passa pela cabeça – ai este meu coração que sente as fraquezas e forças do pensamento – que o Benfica não siga em frente para a fase de grupos, onde a equipa pode estabilizar o estado emocional, também de alguma ansiedade.

Por isso aqui estou, conversando fisicamente sozinho, entre alguns/poucos metros quadrados, mas envolto numa atmosfera positiva – embora ansiosa – de que todos vós estão como eu.


Ansiosos mas …… CONFIANTES.

TUDO PELO GLORIOSO

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